sábado, 26 de junho de 2010

DEM põe em pauta o rompimento com o PSDB

O blog volta excepcionalmente.
Rompimento à vista.
A aliança – histórica, tradicional – entre PSDB e DEM está por um fio.
Daqueles fiozinhos que se transformaram em fiapos.
A aliança que está por um fio não é apenas aqui no Pará, não.
É nacional.
De cabo a rabo.
De fio a pavio.
Amanhã, o presidente regional do DEM, deputado federal Vic Pires Franco, e a ex-vice-governadora Valéria Pires Franco, que pretende se candidatar ao Senado na eleição de outubro, viajam para o Rio.
À tarde, a partir das 12h, vão se integrar a toda a cúpula do DEM.
Em reunião a ser presidida pelo presidente nacional do partido, Rodrigo Maia (RJ), o DEM vai discutir objetiva e concretamente, sem rodeio algum, a possibilidade de romper com o PSDB.
A coisa engrossou depois que se anunciou a indicação do senador tucano Álvaro Dias (PR) para ser o vice de Serra.
O DEM Nacional não aceita de jeito nenhum.
Como não aceita que, no Pará, o PSDB imponha ao DEM, no Pará, exigências que inevitavelmente resultariam na exclusão dos Democratas de qualquer aliança para apoiar a candidatura de Simão Jatene.
Por aqui, as conversas continuam.
Mas, como vocês sabem, o tempo passa, voa, escoa.

2 comentários:

Unknown disse...

Deixa-me transparecer que o PSDB paraense, e agora até nacional, é dirigido por meninos.

Anônimo disse...

PSDB: INÍCIO DO FIM

Fundado em 1988 o PSDB sempre se caracterizou como um partido de lideranças regionais hegemonizado pelos paulistas, desde sa fundação todos os seus candidatos vieram de lá. Apesar do grande crescimento na década de 90, quando do governo FHC, o partido não abandonou seu formato de líderes e sempre definiu suas posturas e decisões em quatro paredes, numa adotou práticas de democracia direta e posição forte aos seus militantes e filiados.

Essas posturas e características o fizeram frágil por criação e agora, longe do governo federal e no Pará do governo do estado, o partido começa a fazer água numa enxurrada de "trapalhadas", vejamos em ordem cronológica:
1- A legenda se desgasta por meses numa queda de braços entre Aécio (MG) e Serra (SP);
2- Serra se sagra vitorioso, mas não conta com apoio de Aécio, que recusa peremptoriamente ser vice de Serra;
3- No Pará a sigla segue o mesmo caminho de disputa, porém mais escrachado como um valetudo, onde os ex-governadores tucanos se acotovelam para ver quem será o candidato do partido em 2010;
4- Almir, fundador do PSDB, perde o apoio interno da legenda e acusa seu neoinimigo Jatene de "lacaio da Vale";
5- Nesse mesmo rítmo frenético o PSDB se expõe ainda mais com a briga pelo comando da legenda no Pará entre Zenaldo e Flexa, onde o primeiro acusa o segundo de mentiroso e traidor, declarando ainda não apoiá-lo para o senado;
6- Almir Gabriel, no auge de sua ira contra Jatene e o PSDB do Pará, chuta o partido que criou e bate asas para o ninho eleitoral de 'Jáder Barbalho, seu antigo e maior inimigo, o qual sempre chamou de "ladrão e mau caráter";
7- Por fim Serra comete outra "trapalhada" ao escolher o ex-senador petista, Alvaro Dias, para seu vice e, assim, descontentando e afastando definitivamente o seu maior aliado o ultradireitista DEM.

O PSDB, está colhendo o que plantou nesses 22 anos, isolamento e o fim de uma aventura social-democrata deturpada e eivada de equívocos. Adeus e já vai tarde.