A postagem, sob o título Menor vai à polícia e acusa irmão da governadora, foi feita aqui no dia 15 de janeiro do ano passado.
Cerca de um mês depois, em postagem sob o título No caso Caíca, governadora dignifica o cargo que ocupa, este blog escreveu:
[...] Em nenhum momento se tem conhecimento de que a governadora tenha interferido para abafar o caso ou para desviar as investigações para cursos indevidos.
[...]
Não se poderia, aliás, esperar outra postura da governadora.
Ela é mulher, a primeira a governar o Pará.
Ela é mulher e mãe.
A governadora, inclusive, tem filha.
Sabe a governadora, por ser mulher, que esse tipo de crime supostamente cometido por seu irmão é degradante e aviltante para a condição feminina.
Sabe, por ser mulher, que esse tipo de crime supostamente cometido por seu irmão é ainda mais horrendo por afetar uma menor de idade.
Reconheça-se, por isso, que a postura de Ana Júlia, nesse caso específico, dignifica o cargo que ela ocupa.
Reconheça-se.
E registre-se.
Está registrado.
Ontem, foi divulgada a sentença condenatória do irmão de Ana Júlia. Ele foi condenado a 15 anos de reclusão, inicialmente em regime fechado.
Logo depois de divulgada a sentença, a governadora registrou em seu Twitter:
“Recebi notícia do decreto de prisão de meu irmão João Carlos. O assunto é doloroso e constrangedor para nossa família, como para toda família que tem problemas desse tipo, mas muito mais para aquelas famílias que sofrem. Consequências de qualquer tipo de violência. Minha posição como governadora, mulher e mãe é de que ninguém está acima da lei. Como governadora e diante da responsabilidade do cargo, não me pronunciarei mais sobre sobre assunto que está na Justiça, um Poder independente e que deve ser respeitado como tal.”
O Espaço Aberto repete, porque é de justiça fazê-lo.
Reconheça-se que a postura de Ana Júlia, mais uma vez, dignifica o cargo que ela ocupa.
Reconheça-se.
E registre-se.
Está registrado.
De novo.
Um comentário:
SÓ FALTA A POLÍCIA PRENDÊ-LO, AFINAL HÁ UM MANDADO DE PRISÃO EXPEDIDO!
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