Moradores e trabalhadores viveram momentos de pânico

No AMAZÔNIA:

Quem estava na área no momento em que a situação tomou forma, conta que viveu momentos de pânico. 'Foram mais de 12 tiros que eu escutei', disse o técnico em eletrônica Paulo Godinho, que trabalha bem em frente ao terreno onde 'Rafinha' tombou morto, na rua Três de Maio.
'Foi um terror mesmo, até o meu carro, que estava em frente ao lugar em que eu trabalho, tem marca de bala', revelou. 'Rafinha' foi alvejado depois de abrir fogo contra os PMs. Ele ainda segurava a refém quando os tiros começaram e a largou depois de ser atingido nas costas, mas não sem antes dar uma coronhada na cabeça da jovem, que ainda levou um tiro de raspão próximo à orelha direita disparado pelo assaltante. Ela foi levada por uma viatura da Polícia Militar para o Pronto-Socorro Municipal (PSM) da 14 de Março e passa bem. Um transeunte que passava pela rua no momento em que o tiroteio começou foi atingido de raspão no rosto e também encaminhado ao PSM. Assim como a refém, ele não corre risco de vida.
A refém, segundo informações obtidas com o plantão policial da Seccional Urbana de São Brás, onde são feitos registros de crimes violentos, foi liberada após receber atendimento. Não foram dadas informações sobre o transeunte, se ele ainda estava internado. A assessoria de imprensa da Secretaria Muncipal de Saúde (Sesma) disse no final da noite de ontem que só hoje pela manhã serão divulgados mais detalhes sobre as pessoas atendidas naquela unidade de saúde.
Três PMs baleados foram atingidos na perna e no rosto, mas nenhum teve ferimentos graves. O cabo Moisés Pinheiro, policial militar há 15 anos, também foi atingido no rosto, mas já chegou ao hospital Saúde da Mulher - para onde todos os policiais atingidos foram levados - em estado grave. Ele morreu por volta das 16h30 e deixa esposa e duas filhas.