segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Governadora diz que a mudança no Pará não é fácil

Da Agência Pará

A governadora Ana Júlia Carepa (na foto, ela aparece com o secretário de Comunicação, Paulo Roberto Ferreira, durante o chat) disse que, até março de 2010, a segurança no Pará vai contar com o trabalho de mais de 1.300 policiais militares, admitidos por meio de concurso público. Em entrevista, nesta segunda-feira (21), no programa Bom Dia Pará, da TV Liberal, ela confirmou os investimentos que o governo já fez na área da segurança, com destaque para a realização de concursos públicos e aquisição de novas viaturas e armamentos. "Nós temos um efetivo policial muito maior, com mais equipamentos e melhores condições de combater a violência", disse a governadora.
No entanto, sem as políticas públicas que o governo implementou não será possível vencer a criminalidade, disse Ana Júlia. Ela informou que o programa Bolsa Trabalho já capacitou mais de 40 mil jovens, sendo que 15 mil já tiveram acesso ao mundo do trabalho. O Projovem, outro programa executado pelo governo estadual, capacita atualmente 8 mil jovens. Para a governadora, sem esses programas fica mais difícil superar o problema da violência. "A violência tem de ser combatida nas duas direções: com repressão e prevenção", defendeu.
Questionada sobre a área da saúde pública, Ana Júlia Carepa afirmou que "a mudança é concreta", mas reconheceu que "não é simples", dado o tamanho do estado. "Lamento a morte de qualquer cidadão e cidadã no estado, mas essa situação não é de agora", disse ela, referindo-se às notícias veiculadas pela imprensa, que mostram pessoas sendo atendidas precariamente e até morrendo sem atendimento adequado. Como exemplo de melhoria na saúde, a governadora informou que o governo está implantando o acelerador linear no hospital Ofir Loyola.
"O local onde ele (o acelerador) será instalado não é uma construção qualquer. É um local que, desde o projeto, tem de ser aprovado pela comissão nacional de energia nuclear", disse Ana Júlia, ao informar que em janeiro o aparelho estará à disposição dos pacientes do Ofir Loyola. Ela disse também que o governo está adquirindo aparelhos novos para a UTI do hospital, que não recebia investimento há muitos anos. "Nós estamos fazendo a transformação. Agora essa mudança não é fácil porque ficou muito tempo sem acontecer".
Ana Júlia Carepa também deu informações sobre o hospital de Breves, no Marajó, que está sendo construído pelo governo. Ela disse que o projeto original teve de ser modificado e que a unidade será inaugurada em 2010. Mesmo com a inauguração do hospital de Breves, os problemas de locomoção e transporte de pacientes ainda será um desafio, disse a governadora, que falou sobre a gestão da saúde no estado e da responsabilidade das prefeituras. "Hoje, todos os prefeitos recebem recursos diretos do governo do estado", disse Ana Júlia, ressaltando que o governo apoia as prefeituras na gestão da saúde básica.

5 comentários:

Anônimo disse...

E afinal, pra quê que a governadora se candidatou?
Para governadora do paraíso?
Será que toda a incompetência de (quase) 3 anos de (indi)gestão é explicada com o mesmo de sempre: herança maldita, os outros nada fizeram, blá, blá, blá?!
Caramba! Cadê o "meeeeeu amigo Lula"?
Cadê a montanha de promessas de mudanças?
Cadê a diminuição dos aspones, tão criticada na era tucana?
Saúde e educação, bem, é melhor nem falar aqui.
Será perda de tempo.
Égua, meu!
Só desculpas o tempo todo!!!
Vai enganar outros, vai.
De novo, não!
Não mesmo!

Anônimo disse...

Bemerguy, só mentiras e mentiras. É porisso que a governadora tem quase 70% de rejeição. Só ela acredita nas coisas que diz. Um desastre administrativo, a Ana Júlia.

Anônimo disse...

Infelizmente, perdi a oportunidade de perguntar a Governadora, à respeito de estarmos na frente em número de pobres, como publicou o Liberal no domingo. E, como está lá, a maioria das famílias nessa condição é de maranhenses que para aqui migraram. Mais de 800 mil famílias. Talvez esse fenômeno seja o catalizador de muitas mazelas que hoje temos nas periferías de nossas maiores cidades, no campo e até mesmo em cidades menores. Estamos pagando uma conta que não é originalmente nossa. E todas essas "bolsas" que o governo dá não resolve o problema, até agrava porque vem gente justamente pensando em receber isso. Não seria o caso de ela "brigar" com o Governo Federal para que parte dos repasses para os estados dos emigrantes sejam remanejados para o Pará, principalmente os do Maranhão? Ou não seria o caso de pressionar os etados de origem para tomarem conta de sua gente? Se algo não for feito, o contribuinte local - o povo daqui - vai ficar sempre " ver navios". Com os serviços públicos cada vez piores: Segurança, Educação, Saúde,Transporte, etc.

Anônimo disse...

Vem sempre com a mesma cantilena, colocando a culpa nos governos passados mas não tem nada materializado pra apresentar pensando que o eleitor já esqueceu da proposta de mudança que foi discurso de campanha mas que na conjuntura atual mostra que não houve mudanças pra melhor e sim pra pior por isso seu alto índice de rejeição principalmente em Belém.

Anônimo disse...

É uma incopetencia total.....