No AMAZÔNIA:
Os moradores das casas 83 e 85 da rua Antônio Everdosa permanecem preocupados com um fenômeno que provoca o um calor excessivo nas paredes e pisos de alguns cômodos. Há cerca de dois meses, uma calor 'misterioso' começou a emanar debaixo da cama de casal da residência 83 e foi se espalhando para outros compartimentos da casa. A quentura é tão intensa que as peças de roupas secam apenas de entrarem em contato com o chão, deixando os moradores preocupados. Contatado, o Corpo de Bombeiros Militar não se posicionou sobre o caso.
O doutor em geologia Marcondes Lima Costa, da Universidade Federal do Pará, esteve no local há cerca de um mês. Ele explica que não foram realizadas pesquisas desde então, pois não houve solicitação por nenhum dos órgãos responsáveis. 'Se houvesse um manifesto formal, as pesquisas poderiam ser realizadas. Gostaria muito de ter voltado ao local, mas é necessária uma solicitação oficial dos órgãos de defesa civil e ambiental', alega.
De acordo com o pesquisador, uma hipótese para a ocorrência do fenômeno seria que as casas podem ter sido construídas em cima de terrenos aterrados com lixo. O cheiro de enxofre que os moradores sentem seria resultado da combustão do lixo embaixo da terra.
A Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma) alega que não tem conhecimento do caso.
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