quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Incêndio no Marajó dura 20 dias

De um Anônimo, que aproveitou a postagem E segue a “carroça”, no trânsito bagunçado para deixar a seguinte informação:

Comentei com amigos que nos últimos cinco dias Belém tem passado a maior parte do dia com cheiro de fumaça. Pois bem, trata-se do incêndio na Ilha do Marajó, que já dura 20 dias, conforme a notícia da ORM, cujos reflexos chegaram até aqui.
Um incêndio na reserva extrativista Terra Grande Pracuúba, em São Sebastião da Boa Vista, na ilha do Marajó, já atingiu quatro comunidades na região. De acordo com os moradores, as chamas já duram 20 dias e destruíram grande parte da vegetação nativa da resex.
Segundo Aurélio Cordeiro, líder comunitário, o fogo já atingiu áreas próximas às casas dos moradores das comunidades 'Instância', 'Pedro', 'Teotônio' e 'Pedreiras'. 'Muitos já tiveram que abandonar suas casas, porque estão ameaçadas pelo fogo. Mas depois de um tempo, elas retornam, porque não querem perder sua moradia', disse.
Ele conta também que as chamas já destruíram parte da floresta nativa, além da produção de açaizais, base da economia da comunidade. 'Nosso sustento está se perdendo. A situação está muito grave. Hoje choveu um pouco, mas não adiantou. Já tentamos vários combates ao incêndio, as comunidades estão empenhadas em acabar com o fogo, os moradores vão pro meio do mato, mas não estamos conseguindo sozinhos', lamentou.
Nesta quarta-feira (2), uma viatura e dez homens do Corpo de Bombeiros de Belém e Castanhal seguiram para a região para ajudar no combate ao fogo. Segundo o cabo R. Costa, a situação realmente é preocupante. 'Os focos se espalham muito rápido, porque a vegetação é muito seca, tem muita raiz', explicou. O trabalho de combate consiste em construir linhas de defesa, para impedir a propagação das chamas.
'Nós abrimos clareiras e aceiros, que são faixas onde a vegetação foi completamente eliminada da superfície do solo. Através de buracos no solo, também tentamos impedir a passagem do fogo', completou. Mas os Bombeiros encontram outras dificuldades para realizar o trabalho. 'A vegetação é muito alta e o vento joga a faísca para outras áreas, o que aumenta os focos de incêndio', informou o cabo.
O Corpo de Bombeiros não tem previsão para encerrar os trabalhos. 'Viemos para ajudar a comunidade, que continua participando ativamente, e vamos ficar aqui até conseguir nosso objetivo', garantiu o oficial.

3 comentários:

Anônimo disse...

S.SEBASTIÃO
PERDEU QUASE TODO OS SEUS ANDIROBAIS COM O CORTE DAS ANDIROBAS
AGORA AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS ACABARÃO COM O RESTO DOS RECURSOS NATURAIS DAS VARZÉAS E DO CAMPOS
DESSERTIFICAÇÃO, SECA,COISAS QUE NÃO HAVIAM NO MARAJÓ
NEM INCÊNDIOS DE TANTA PROPOÇÕES
UM ARQUIPELÁGO LINDO QUE PERTENCE A UNIÃO E O ESTADO NUNCA FEZ NADA

Anônimo disse...

MOSQUEIRO E COLARES TAMBÉM ESTÃO EM CHAMAS

Val-André Mutran  disse...

O impressionante além da lamentável notícia do incêndio, que pode ser criminoso, é a completa falta de infraestrutura que o Marajó está relegado históricamente.