Almir: agora, à procura de um palanque

Consumada a saída de Almir Gabriel do PSDB, é mais quem se propõe a especular sobre seus próximos movimentos políticos.
Não é difícil de prever, não.
Almir, em primeiro lugar, dificilmente ainda irá se filiar a um partido político. Por uma óbvia, senão única, razão: ele não suportaria ser mais um, não toleraria ser um coadjuvante. Para que Almir se aventure a manter uma militância partidária, só mesmo se criasse uma legenda, na qual despontaria, é claro, o maioral, o top dos tops.
Em segundo lugar, Almir Gabriel, mesmo sem partido, vai assumir a bandeira.
Não a bandeira anti-PSDB, mas a bandeira anti-Jatene.
Em terceiro lugar, Almir estará em busca de um palanque não propriamente para chamar de seu, mas que lhe permita amplificar a sua oposição aos tucanos. Nesse caso, o ex-governador não terá muito critério: quem lhe oferecer um palanque, lá estará Almir, microfone em punho, pronto para fustigar antigos, digamos, companheiros.