No AMAZÔNIA:
Quando a diretoria do Clube do Remo confirmou na terça-feira a realização de um amistoso no domingo contra o Cametá - não a seleção local, como se especulava -, o técnico Sinomar Naves teve que fazer algumas mudanças no cronograma de treinos da semana. Nada de mais, já que até um dia antes se trabalha visando um amistoso no sábado em Maracanã, que não foi confirmado. Mas o que realmente mudou foi a característica do adversário. Antes do Cametá, apenas o Izabelense e o Cristal-AP eram formados por profissionais, mas nenhum deles com jogadores com a experiência do adversário do final de semana.
O técnico do Cametá, Fran Costa, tem como time base Alencar Baú no gol; Américo, João Gomes, Gil e Souza na defesa; Adelson, Wilson, William e Soares no meio-de-campo; Jailson e Cristiano Tiririca no ataque. Destes, seis já vestiram a camisa azulina. A equipe do Baixo Tocantins prepara-se para disputar pela primeira vez uma seletiva do Campeonato Paraense.
Tanto Sinomar Naves quanto seus comandados sabem das dificuldades que os esperam. 'Houve uma mudança de treinamento, não de planejamento. Estávamos esperando que houvesse o jogo em Maracanã. Quanto ao adversário, acredito que será o teste mais difícil. Tivemos jogos difíceis, mas esse deve ser o que vai exigir mais da nossa equipe', confirmou o treinador.
'Acho que será um teste de fogo para o nosso amadurecimento. Apesar dos adversários terem alguns jogadores profissionais, dessa vez vamos encarar um time que está se preparando para o Campeonato Paraense e com jogadores muito experientes', concordou o zagueiro Raul. 'Vai ser nosso jogo mais difícil, com uma equipe experiente e de muita qualidade. Vamos ter que ter muita cautela para vencer', completou o volante Marlon.
O que deve ser uma novidade para os remistas é o fato de que o estádio não ser, provavelmente, totalmente azul-marinho no domingo. O time já atuou em outras oportunidades no Parque do Bacurau e o maior estádio do Tocantins sempre teve uma parcela considerável de torcedores para o time da casa. 'Acho que o estádio vai ficar dividido, mas nós estamos até acostumados a isso', garante Raul. 'Já jogamos em Cametá e a torcida torce pelo time da casa, mas o estádio é bom e a pressão não é tão grande', completou Marlon.
Sinomar Naves garante que os jogadores estão preparados para situações como essa e que devem mostrar isso no confronto. 'Nos lugares onde temos ido temos enfrentado certa torcida contra. Mas o mais importante é esses jogadores conhecerem essas circunstâncias diferentes'. Para Marlon, um dos mais experientes do time, mesmo os mais jovens têm sentido essa pressão e tem encarado-a com tranqüilidade. 'A gente sempre tenta passar tranquilidade aos mais jovens e temos visto esses jogadores bem melhores a cada dia'.
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