No Página Crítica, de Aldenor Jr., sob o título acima:
Quanto vale a palavra de um presidente da República?
Quanto vale um compromisso assumido solenemente pelo governo Lula, por meio de seus ministros da Casa, tendo à frente Luiz Dulci, um dos ministros petistas mais próximos de Lula?
Quando o assunto envolver os interesses dos grandes proprietários de terra - herdeiros das Capitanias Hereditárias - e de seus sócios do agronegócio exportador, parece que não vale nada ou quase nada.
Depois de prometer editar em 15 dias a portaria interministerial atualizando os índices de produtividade da agricultura - os que estão em vigor remontam a meados da década de 70 -, o governo federal dá mostras de ter se rendido, mais uma vez, às pressões dos ruralistas. O prazo se esgotou e o que se vê é a arrogante postura do ministro da Agricultura, o peemedebista Reinhold Stephanes, em aberta oposição à suposta "ordem" presidencial.
De duas, uma: ou Lula não deu ordem alguma, tendo encenado um jogo de faz-de-conta para enrolar os milhares de manifestantes do MST em Brasília; ou, se ordem houve, estamos diante de uma quebra absurda da autoridade de quem foi eleito para dirigir o país, mas tem se especializado desde 2003 a realizar a maior fraude política de que se tem notícia nas últimas décadas.
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