No AMAZÔNIA:
Foi liberada no final da tarde de ontem, por volta das 17h, a travessia de pedestres na passarela localizada na avenida Almirante Barroso, entre as travessas Humaitá e Mauriti, em frente ao Instituto Federal do Pará (Ifpa). A passarela havia sido atingida por uma carreta e teve seu pilar central comprometido, no dia 13 de agosto. O local permaneceu interditado por 25 dias, passando por restauração. A liberação da passarela estava prevista para o início da tarde de ontem, porém, alguns retoques finais como a retirada de entulhos do local e pintura, atrasaram por mais algumas horas a circulação das pessoas pelo local.
Na manhã de ontem, o Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBM) fez a vistoria da passarela e, após ter sido constatada a total recuperação do pilar atingido, a liberaram para a passagem de pedestres. As obras de restauração da passarela estavam sob o acompanhamento de engenheiros do Departamento Estadual de Trânsito do Pará (Detran) e, também, sob a vistoria do CBM.
Segundo o coordenador de Logística e Engenharia do Detran, Luis Mario Contente Farias, o trabalho mais demorado foi o de restauração do pilar central. 'A restauração do pilar central durou cerca de dez dias para ficar totalmente concluída, pois foi colocado concreto para a sua sustentação, o que demorou oito dias para atingir a resistência necessária. Além disso, só na última segunda-feira (7), a passarela foi colocada na sua posição normal', explicou o engenheiro.
Segundo Luis Antônio, que trabalha em uma barraca de venda de bombons, em frente ao Ifpa, o período em que a passarela ficou interditada foi um sufoco para os pedestres que sempre utilizavam o local para atravessar a avenida Almirante Barroso. 'As pessoas ficavam agoniadas para atravessar a pista. Os guardas da Ctbel (Companhia de Transportes do Município de Belém) orientavam os pedestres a atravessar na faixa de pedestres. Mas a maioria preferia se arriscar atravessando a avenida em meios aos carros', disse Antônio. O estudante do Ifpa, Kalebe de Lima Lino, disse que ficou satisfeito com a liberação do local. 'Coma passarela interditada, eu tinha que me arriscar atravessando a pista. Além do perigo da travessia, eu tinha ainda o trabalho de pular a estrutura de ferro do canteiro da avenida', afirmou.
Mesmo depois da liberação da passarela, algumas pessoas ainda se arriscavam atravessando a avenida. O estudante Marcelo Oliveira disse que não percebeu que a passarela já havia sido liberada. 'Atravessei e nem percebi que a passarela já estava liberada. Sempre tenho que passar por aqui e, com a interdição, ficou automático atravessar pela pista', explicou. Já o estudante do Ifpa Carlos Carmona, que também atravessou a rua mesmo com a passarela pronta, disse que já havia atravessado a passarela, poucos minutos antes, mas que não sentiu firmeza na estrutura do local. 'Senti que a estrutura da passarela balançou quando eu estava passando. Acho que o cimento que passaram lá ainda está um pouco mole. Por isso preferir atravessar mesmo a pista, pois, achei que o serviço não ficou bem-feito', suspeitou Carlos. O engenheiro Luis Mario Contente Farias garante que o cimento já está completamente firme, sem riscos para a população.
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