Donos de veículos que não têm outra alternativa, que não a de estacionar seus carros na Braz de Aguiar, reclamam que estão sendo, digamos, bitributados.
Além de pagaram a faixa azul, ainda são obrigados a atender aos flanelinhas que, vocês sabem, mandam na área.
É uma bagunça!
Ninguém põe cobro nisso.
Ninguém encontra uma solução.
Em várias ruas de Belém, flanelinhas chegaram ao ponto de mudar a forma de estacionamento dos carros. Em vez dos veículos pararem em fila indiana, obrigam os motoristas a pararem na transversão. Ou vice-versa, de acordo, é claro, com a conveniência dos flanelinhas.
E todo mundo que tem que obedecer.
Numa terra sem prefeito e sem lei com esta, flanelinhas viram a lei.
E, às vezes, viram o prefeito.
Putz!
2 comentários:
Parabéns, PB, pelo comentário!!!
Belém foi, de fato, entregue aos flanelinhas que pintam bordam como bem entendem nas ruas de Belém.
Que serviços prestam para merecer algum tipo de pagamento em troca? Nenhum, penso eu. Trata-se de exorsão pura e simples.
E o mais incrível que usam uniformes e, agora, apitos, colocando-se no meio das vias como se fossem autoridades de trânsito. Um absurdo!!!
A CTBEL a tudo assiste e nada faz. A cidade vai, assim, ficando cada vez mais com o trânsito caótico, alucinado, barulhento - enfim, uma selva. Ou pior que isso.
A tal Zona Azul já é uma aberração.
No resto da cidade impera a Zona Vermelha! vermelho de perigo, de alerta, de atenção , de cuidado, afinal onde quer que estacionemos, estamos e estaremos entregues nas mãos dos "delicados e educados flanelinhas reparadores".
Denominação romântica inventada por alguma "otoridade" que, por sorte, ainda não sofreu as ameaças e as extorsões que essas figuras praticam.
E não adianta dizer que não são todos, pois os poucos (se é que existem) que não forçam a barra para ter algum ganho, assistem omissos os seus pares partindo para o ataque.
Seja em frente a supermercados, qualquer loja, até de consultórios médicos, lá está a figura do "dono do pedaço" mandando e desmandando!
Praças e locais de lazer então, nem se conta, trate de pagar a "taxa" e sair de perto.
Se sair ileso da extorção, rese para não parar em um semáforo onde "ex-alunos de circo" e lavadores de parabrisas estarão a postos para ameaçar e aplicar murros na lataria dos que ousam não colaborar com seus "serviços", essa é a realidade das ruas dessa Belém abandonada, sem lei e sem ordem.
Reclamar pra quem?
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