No AMAZÔNIA:
A menina Mickaelly de Oliveira da Silva, de 14 anos, morreu às 23h20 do último domingo, no hospital Anita Gerosa, em Ananindeua, depois de passar três dias agonizando com febre alta e vomitando sangue. Ainda assim, o hospital não se manifesta sobre a morte da adolescente. Desolada e revoltada, a família diz que Mickaelly não recebeu o tratamento adequado e que nem mesmo o motivo da morte foi esclarecido pela direção, que adotou medidas um tanto suspeitas, como liberar o corpo direto aos parentes, e não ao Instituto de Perícia Científica Renato Chaves (IML), já que as causas do óbito não foram informadas.
Mickaelly começou a passar mal na data em que completou 14 anos, dia 13 de setembro. Segundo a tia, Joana D’arc Borges Lúcio, de 38 anos, a adolescente teve febre de 41ºC e muita tosse, o que a fez levá-la, no dia seguinte, ao pronto-socorro da Cidade Nova VI, onde uma enorme fila de pacientes em busca de atendimento acentuou o sofrimento de Mickaelly.
'Cheguei ao pronto-socorro do VI por volta das seis horas da tarde. Precisei gritar, por que ninguém ajudava. O médico que atendeu a minha sobrinha disse que ela não tinha febre, mas ela estava tão quente que os olhos dela estavam vermelhos', contou a tia da paciente.
Joana D’arc relata que não se conformou com o diagnóstico do médico, que garantiu que Mickaelly não tinha febre, e pediu para que uma enfermeira verificasse a temperatura da sobrinha. 'A enfermeira colocou o termômetro e disse que a minha sobrinha estava ardendo em febre. Quando disse ao médico que a enfermeira tinha confirmado a febre, ele disse que era mentira. Como eu insisti, ele acabou mandando aplicarem uma dipirona nela', reclama a tia da adolescente.
Como a febre não baixou, mesmo depois da medicação, a mãe de Mickaelly a levou, novamente, no dia 17, ao mesmo pronto-socorro. Porém, a história era outra. E muito pior. Não tinham médicos de plantão. 'Como já passava das seis da tarde, não tinha nenhum médico. Dizem que eles só atendem até às 18 horas', disse Joana D’arc, que levou a sobrinha até o posto de saúde do Paar, onde também não haviam médicos. Assim, Mickaelly voltou para casa, com o quadro ainda mais agravado.
5 comentários:
É a CPI acabou em Pizza, com sabor de Dudu a quatro queijos!!!
População, continuem votando nessa corja que está a frente do poder público!
O NOME DO MÉDICO, O NOME DO MÉDICO.
é...foi o povo que escoheu...infelizmente é a verdade nua e crua....
Parece que o povo gosta de se dar mal mesmo, entra governo, sai governo e o problema continua e os eleitores otários nunca aprende, vejam só a popularidade deles nas pesquisas?!?!
A justiça dos homens falha toda hora, mas a de lá de cima, pode até tardar, mas não falha jamais. Doutor espere, o que é seu virá!
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