No AMAZÔNIA:
Na última sexta-feira, dia 18, acompanhada da tia, a adolescente retornou à unidade de saúde do Paar para tentar atendimento. Depois de ser avaliada por um médico, Mickaelly foi encaminhada ao hospital Anita Gerosa, onde a única medicação a ser administrada nela foi um soro, de acordo com informações da família.
Por volta das 9 horas de domingo (20), Joana D’arc e outras pessoas da família encontraram Mickaelly roxa e agonizando. A tia da paciente conta que quando a médica, identificada como Paula Cristina, viu o estado de Mickaelly, que vomitava sangue, pediu para que limpassem a área e solicitou máscaras cirúrgicas para ela própria e os técnicos em enfermagem que estavam no hospital. 'Perguntei se não teria máscara pra mim, mas a médica disse que o hospital não tinha máscaras para acompanhantes', disse.
Uma série de falhas são apontadas pela família. A principal é o fato de ninguém informar a real causa do falecimento, ainda que no atestado de óbito conste como causa mortis uma parada cardíaca.
A reportagem procurou a direção do hospital Anita Gerosa e foi recebida pela gerente de atendimento, Adriana Sandi, que deu respostas quase irônicas. 'O hospital adotou a conduta médica correta. Outras informações somente para a família da paciente', informou.
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