No AMAZÔNIA:
Enquanto no Brasil, a média salarial é R$ 1.036,00, no Pará, não passa de R$ 788,00. A maior parcela dos ocupados no Estado tem rendimentos que vão entre mais de 1 a 2 salários mínimos (28,6%). Nas três primeiras faixas salariais, estão reunidos 66,2% dos ocupados. Na Região Norte, a maior proporção dos trabalhadores tinha rendimentos de até 1 salário mínimo (34,5%), já no Brasil, o maior percentual dos ocupados auferia rendimentos de mais de 1 até 2 mínimos (31 %).
E quanto maior a qualificação, maior o salário, revela a pesquisa. O estudo do IBGE mostrou que entre as pessoas que tinham 15 anos ou mais de estudo, 24,6% delas recebiam na faixa de 5 a 10 salários mínimos. Entre as que não tinham estudo, 31,7% estavam nas faixas salariais entre ½ e 1 salário, e 26,8% recebiam entre 1 e 2 mínimos.
Martins destaca que as atividades em que as mulheres têm maior participação são justamente as que têm o menor rendimento, como é o caso dos trabalhos domésticos e os da produção para consumo próprio. Para se ter uma idéia desta diferença, a maior parte das mulheres ocupadas hoje recebe na faixa de ½ e um salário mínimo, enquanto os homens ficam entre um e dois salários. No Pará, os trabalhadores estão concentrados principalmente no setor de serviços (37%), comércio (20,6%) e agrícola (16,5%). O avanço na geração de empregos teve reflexo ainda na cobertura previdenciária do Estado. Hoje, 33,9% da população contribuem com a previdência. Na região Norte este percentual é de 39,7% e no Brasil é de 52,1%.
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