Há “G” demais. Há demais “G”.

O sistema partidário brasileiro está realmente carcomido.
Mais e mais carcomido, sem identidade.
E chega até a confundir.
Pergunte a vários amigos seus se gostam de política.
Eles dirão que não.
Pergunte por quê.
Muitos dirão que é menos a corrupção imperante que os enoja, e sim a confusão que os atrapalha.
Vejam a nossa Assembleia.
Suas Excelências, segundo se diz há semanas, terá um novo grupo independente.
Já existe o G8, que chegou, vejam só, a ser um G10.
Pois agora vem um novo “G” por aí.
Como vai ser, então?
Um G vai ser adversário de outro?
Ambos vão atuar em que rumo?
Se um G é independente e outro também, por que, afinal, os deputados de ambos os Gs não tornam suas próprias bancadas independentes, hein?
Ou será um que deputado do partido A ou B que participe de um G na Assembleia perde a sua condição de deputado do partido A ou partido B?
Como é que é isso?
Pergunte a vários amigos seus se gostam de política.
Eles dirão que não.
Pergunte por quê.
Eles dirão que há G demais.
Que há demais G.