quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Embaixadas, territórios invioláveis

De um Anônimo, sobre a postagem Uma agressão sem limites:

Discordo, em parte, do ponto de vista do blog. A "invasão" da embaixada brasileira em Honduras pelo "destrambelhado" (você que o diz) Zelaya deve ter sido "combinada" com o Lula e o "megalonaníaco" que dirige o Itamaraty ou com esse porra-louca Marco Aurélio Garcia, e tem como objetivo estabelecer o confronto e pessoas podem morrer.
Não sou a favor de golpes em país nenhum. Mas acho que o problema em Honduras é dos hondurenhos. Ninguém tem que se meter.
Se o Lula, por exemplo, ousar dar uma de Zelaya ou Chávez no Basil (como há muito ele está querendo fazer), os brasileiros é que têm de resolver, sem interferência de ninguém.
Com a palhaçada de abrigar criminosos italianos ou proteger o projeto de ditadura do Zelaya, o Lula ainda vai acabar nos arrastando inexoravelmente para a guerra, tal como George Bush meteu os americanos na embrulhada do Iraque.

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Do Espaço Aberto:

Anônimo, você não apoia golpes.
O blog também não.
Você reprova intromissão externas em outros países.
O blog também as reprova.
Mas, Anônimo, continua de pé a afirmação feita na postagem: embaixadas são territórios invioláveis.
Independentemente de golpes ou não.
Independentemente de intromissões - externas ou não.

2 comentários:

Unknown disse...

O argumento está perfeito.
Embaixadas são territórios invioláveis.

Mas, cá entre nós, embaixada não é casa da sogra, né ??
Vejam a foto que ilustra uma matéria do UOL:
http://noticias.uol.com.br/ultnot/internacional/2009/09/23/ult1859u1493.jhtm

Anônimo disse...

Por isso é que discordamos só "em parte", correto, meu caro blogueiro?

É claro que as embaixadas gozam de imunidade e inviolabilidade.

Não é nada disso de "extensão do território brasileiro", como alguns equivocados andam falando.

O espaço onde se localiza a embaixada é teritório é hondurenho, mas Honduras não pode "invadir" esse espaço.

Quanto a isso, estamos todos de acordo, certo?

Agora, isso não impede de ver bem o ponto que realmente interessa: o "destambelhado" do Zelaya fez essa sacanagem de propósito, justo para criar uma situação de "confronto", pouco se importando se daí vai ter morte (como, aliás, parece que já teve).

Repare que no caso dele não há nenhuma "razão humanitária", que justifica a maioria dos pedidos de asilo político. A intenção dele é claramente belicosa.

E ninguém me convence que o governo do Brasil não sabia de nada. Desta vez, não cola o Lula dizer que não sabia, tanto que mandou a Dilma dizer, ela que se acostumou a mentir.

E o resultado é o abacaxi que agora tem que ser descascado: não precisa nem cortar a água e a luz; basta o governo hondurenho "cercar" a embaixada (tecnicamente não estará "invadindo", correto?).

Aí, por quanto rempo pode perdurar essa situação? Por quanto tempo o Brasil sustentará (com o nosso rico dinheirinho) o Zelaya e seus sequazes na embaixada?

Cá pra nós, é muita burrice do governo brasileiro.