segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Concurso acaba na seccional

No AMAZÔNIA:

A prova do concurso público do Ministério da Justiça, organizado pela Fundação Rio (Funrio) acabou ontem na Seccional da Pedreira. No final da manhã, uma comissão de 13 candidatos do concurso, que teve prova ontem de manhã para nível médio e à tarde para nível superior, compareceu à DP para denunciar irregularidades na realização dos exames no Colégio Estadual Lauro Sodré, em Belém. Esse mesmo grupo de candidatos pretende elaborar um relatório e entregá-lo amanhã, junto com uma cópia da ocorrência policial, ao Ministério Público Federal em Belém.
Segundo o relato feito pelos denunciantes na seccional, os candidatos, então de posse de seus comprovantes de inscrição no concurso público, dirigiram-se às salas de provas, quando tomaram conhecimento de que seus nomes não constavam da listagem oficial, e que as provas também não se encontravam no local. Os candidatos informaram que a prova começou às 8h10, e que eles permaneceram na sala do exame até as 9 horas. Nesse horário, eles souberam que o candidato Danilo Bayma Amorim, que estava na mesma sala de alguns dos denunciantes, havia recebido uma prova de nível superior, e que chegou a manusear este material. Essa prova seria prestada por ele somente à tarde.
Diante do fato, de acordo com relato dos denunciantes, os candidatos que se sentiram prejudicados (a maioria deles não fez a prova) decidiram procurar pela coordenação do concurso no Colégio Lauro Sodré. Foi, então, pedido aos candidatos que aguardassem por uma posição da coordenação. A coordenadora Adriana Queiroz, representante da Funrio - encarregada do concurso público -, telefonou para o coordenador nacional, que afirmou que todos deveriam aguardar porque iriam ser providenciadas as provas.
Os candidatos pediram à coordenadora do concurso uma declaração de que se encontravam no local de prova e que não fizeram o exame por não acreditarem mais na lisura do processo. Argumentaram os candidatos ter sido verificado que as provas estavam fora das salas e fora dos envelopes lacrados. A coordenação declarou que os candidatos não haviam executado o pagamento da inscrição, e que, mesmo assim, estavam sendo disponibilizadas provas extras. Os candidatos afirmaram na seccional que todos estavam de posse do boleto de pagamento e comprovante de inscrição com o detalhamento referente à prova, como horário, local, sala e número de inscrição.

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