quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Catarinense seria o alvo

No AMAZÔNIA:

A diretoria do Paysandu teria recebido a indicação do técnico catarinense Nasareno Silva, de 52 anos para assumir o cargo de comandante do time. Formado em Educação Física, ele é um profissional bastante rodado no futebol nordestino e catarinense. Seu último clube foi o Bahia de Feira de Santana-BA. Antes disso, passou pelo Fluminense de Feira de Santana-BA, Marília-SP e várias equipes sergipanas, como Itabaiana, onde foi campeão estadual, Lagartense, Confiança e o Club Sportivo Sergipe. Também já comandou Joinville-SC, Brusque-SC e Figueirense-SC, clube no qual sagrou-se campeão catarinense em 1993.
Mesmo que em clima de mistério, os dirigentes bicolores já começam a preparar 2010. Nomes de possíveis reforços e integrantes de mais uma barca, que certamente zarpará da Curuzu nas próximas semanas, e principalmente dos treinadores que estão sendo sondados são mantidos em total sigilo. Certo, porém, é que o Paysandu terá uma nova estrutura. A intenção do presidente Luiz Omar Pinheiro é de contratar um diretor remunerado, para cuidar do dia-a-dia do clube, sendo subordinado aos dirigentes Antônio Cláudio da Costa, o Louro, e Fred Domingues, comandantes do Departamento de Futebol.
Esse diretor remunerado também serviria para estar à frente dos problemas, na intenção de blindar os diretores eleitos, tais como a presidência e a vice-presidência de futebol nos momentos de crise.
'Pensamos, sim, em contratar um profissional nesse sentido. Isso é uma ideia que o presidente tem há algum tempo, mas não há nada certo ainda. Vamos aguardar', revelou o vice de futebol Antônio Cláudio da Costa, o Louro.
O nome mais cotado até o momento é Alberto Maculan, ex-diretor de futebol remunerado do Atlético-PR. O profissional foi contactado por Luiz Omar durante a viagem que fez ao Sul e Sudeste do país, na semana passada.
Maculan tem larga experiência na administração de clubes. Ele trabalhou no Atlético durante quase uma década. Chegou ao clube para exercer a função de diretor superintendente, que corresponde ao posto mais elevado dentre os funcionários do clube. Na prática, sua função era de gerenciar todos os departamentos, respondendo diretamente aos integrantes do Conselho Gestor do clube paranaense, eleitos pelos conselheiros do clube.
Em 2001, Maculan acumulou de modo interino o departamento de futebol e se saiu bem na função. Naquele ano, o Furacão foi campeão brasileiro. Desde então, ele alternou funções administrativas e as mais próximas ao dia-a-dia do futebol.
Além de comandar o departamento de futebol do Atlético, Maculan também era uma espécie de porta-voz da diretoria atleticana. Durante algum tempo, ele também foi o responsável por administrar as obras da segunda etapa da Kyocera Arena.
Procurado pela reportagem, Maculan não entrou em detalhes sobre a conversa que teve com Luiz Omar. No entanto, ele garantiu que ainda não recebeu uma proposta finaceira concreta do clube. 'Conversei com o presidente do Paysandu sobre vários assuntos, mas não me foi feita uma proposta formal', afirmou o profissional, que também não confirmou a informação de que teria indicado o treinador Nasareno Silva ao mandatário bicolor.

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