sábado, 26 de setembro de 2009

Acesso de deficiente é difícil

No AMAZÔNIA:

Um elevador quebrado na URE (Unidade de Referência Especializada) Presidente Vargas causa transtorno no atendimento ao deficiente. Para terem acesso ao centro de odontologia especial da unidade, pacientes com dificuldade de locomoção e cadeirantes são obrigados subir as escadas, de degraus estreitos, do prédio até o segundo andar, equivalente ao terceiro.
O único elevador, desativado há 20 dias, quebrou quando, por falta de energia elétrica no prédio, dois usuários e um funcionário que ficaram dentro do aparelho forçaram a porta na tentativa de sair, no entanto, não tiveram sucesso. A porta foi novamente forçada com a chegada do Corpo de Bombeiros no local para resgatar as pessoas presas. Devido a isso, uma peça confeccionada em São Paulo foi danificada impedindo o funcionamento do elevador.
Márcio Maués, diretor do 1º Centro Regional explica que: 'Sabemos do transtorno que a falta do elevador causa para os pacientes e já entramos em contato, desde o dia que o aparelho quebrou, com a empresa que faz a manutenção, a Elevadores Chaves. Eles deram um prazo de 15 dias para o conserto, porque a peça vem de São Paulo. Passados os 15 dias a peça ainda não havia chegado e eles pediram mais 10 dias, dependemos deles para resolver esse problema e eles de São Paulo'.
Segundo a coordenadora técnica Ana Andrade, apesar do elevador não funcionar todos os pacientes são atendidos: 'Chamamos funcionários daqui para ajudar esses pacientes a subir, nosso trabalho continua, o atendimento não para, mas essa situação é difícil. Arlete Pantoja conta o transtorno que seu marido, Manuel Pantoja, passou para ser atendido: 'Meu esposo é cadeirante, teve que subir as escadas com a minha ajuda e a de um funcionário da URE, mas chegou no segundo andar passando mal, porque ele não pode fazer esforço, tem uma bala alojada na coluna e foi muito ruim para ele'.
O dono da empresa de elevadores, Thiago Chaves, esclarece: 'A peça vem de fora, e foi despachada dia 15 pelo meu fornecedor, mas os Correios entraram em greve que terminou há poucos dias e a peça não chegou até então. Caso o equipamento não chegue hoje, segunda-feira irei localizar a correspondência. A previsão é de que o elevador volte a funcionar normalmente na quarta ou quinta-feira', finaliza.

Um comentário:

Anônimo disse...

Minha total solidariedade aos deficientes. Mas... uma passeata dos surdos fazendo o maior barulho nas ruas da cidade nesta manhã de sábado, é de mais, né não?