quinta-feira, 5 de março de 2009

Seduc não esclarece sobre recursos

No AMAZÔNIA:

Dez milhões de reais foi a quantia liberada pelo Ministério da Educação (MEC) para ser aplicada nas escolas de ensino profissional do Pará, somente para 2009, dentro do programa Brasil Profissionalizado. Segundo o coordenador geral de projetos especiais do MEC, Marcelo Pedra, o dinheiro deve ser empregado em obras de infraestrutura, capacitação profissional e gestão pedagógica.
A previsão do MEC para o Pará é que sejam realizadas 11 ampliações e outras 11 reformas que irão beneficiar 22 escolas de 16 municípios paraenses. No final do ano passado a Governadora do Estado, Ana Júlia Carepa, declarou que R$ 93 milhões seriam utilizados para esse fim, número que foi confirmado pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc), que esclareceu que esse valor corresponde a um convênio para execução em quatro anos. Em todo o país, a previsão é R$ 900 milhões sejam investidos até 2011.
A Seduc, contudo, não esclareceu como anda o investimento do recursos, cuja administração está sob a sua responsabilidade. No documento encaminhado à reportagem, a Coordenadoria de Ensino Profissional da Seduc se limitou a identificar quais os atuais municípios que possuem as 11 unidades de ensino profissional e aquelas que serão beneficiadas até o final deste ano. Mas não informou em que fase está essa execução. De acordo com a Seduc, os municípios de Oriximiná, Parauapebas, Xinguara, Breves, Irituia, Vigia, Ananindeua, Barcarena e Tucuruí terão essa modalidade de ensino até o final de 2009.
Em Belém, as escolas que seriam beneficiadas com a verba também não quiseram falar com a reportagem e afirmaram estarem cumprindo ordens da Secretaria.
Protesto - Aprovados do concurso público de 2008 da Secretaria de Educação - SEDUC (c125, c130, c126), fazem hoje uma manifestação às 9h, em frente ao Ministério Público do Trabalho. Os manifestantes prometem fazer o que classificam de um ato em prol da educação do Estado, utilizando carro som, faixas, nariz de palhaço e apitos. O protesto se deve ao não cumprimento do cronograma de nomeações acordado entre concursados e a Seduc, e também ao grande número de contratações indevidas de temporários, uma vez que o concurso foi homologado e ainda existem concursados à espera de nomeação.
Segundo o economista Euller Queiroz, aprovado no concurso da Seduc, o prazo para distrato de todos temporários termina em 30 de abril de 2009, 'Diante da demora na demissão de temporários, estamos exigindo agilidade no processo de nomeação para que não haja necessidade de contratação de novos temporários, ', explica.

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