sexta-feira, 6 de março de 2009

Morte cercada de mistério

No AMAZÔNIA:

O assassinato de Marenildo Almeida Ribeiro, mais conhecido como 'Ligeirinho', 32 anos, ainda é um mistério para a polícia. Pelo menos duas versões foram apresentadas para o crime, ocorrido no início da manhã de ontem, no bairro do Guamá. Marenildo foi morto dentro da casa dele, com um tiro. No local, ninguém soube falar sobre o fato. A residência da vítima está localizada às margens do canal Mundurucus, entre as passagens União e Boa Vontade, em uma área considerada de alto risco.
Por volta das 5 horas de ontem, 'Ligeirinho' estava deitado no sofá da casa dele, em uma vila de quartos de madeira. O que ocorreu em seguida ainda é um mistério. Segundo as primeiras informações, um homem teria invadido a casa e disparado uma vez contra a vítima. Em seguida, saiu do local por uma área que passa em frente aos quartos da vila.
Ainda não se sabe exatamente se o executor estava com outra pessoa ou sozinho. A esposa da vítima, que não teve seu nome divulgado, relatou que tinha ido ao banheiro quando ouviu o disparo. Quando chegou à sala, o companheiro já estava morto. Quando foi baleado, Marenildo ainda levantou para pedir socorro, mas acabou tombando na porta da frente.
Policiais militares da 11ª Zona de Policiamento (Zpol) que estavam na viatura (VTR) 2163 foram os primeiros a chegar ao local. Entretanto, testemunhas disseram que nada sabiam sobre a execução. Dois possíveis motivos foram apresentados para o crime. Segundo informações, 'Ligeirinho' teve uma desavença há algum tempo com um assaltante da área conhecido pelo prenome Renato. Renato teria acusado 'Ligeirinho' de ter roubado uma bicicleta dele, e chegou a fazer ameaças. A outra versão tem relação com drogas, pois algumas pessoas comentaram que Marenildo era viciado, e poderia ter alguma dívida com traficante. Nenhuma destas informações foi confirmada oficialmente. Familiares disseram que a vítima trabalhava fazendo vários tipos de 'bicos'.
O sargento Elias, o cabo Rocha e o cabo Iris garantiram a segurança do local. Peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPCRC) fizeram os levantamentos do local de crime e o corpo foi encaminhado para a necropsia.

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