terça-feira, 17 de março de 2009

Escola em situação crítica

No AMAZÔNIA:

Pais, alunos e funcionários denunciam as condições precárias da Escola Estadual de Ensino Fundamental Gregório de Almeida Brito, situada no Paar. Entre as reclamações mais graves estão a falta de água, o desperdício de merenda escolar, uma vez que a geladeira do colégio está com problema, além do entupimento dos vasos sanitários, que tornaram-se verdadeiros criadouros de mosquitos. A situação é tão séria que as crianças, alumas de até sete anos, são obrigadas a levar garrafinhas com água para escola para não passar sede. Além disso, professores compram repelente do próprio bolso para utilizar nos alunos devido à grande quantidade de mosquito que invadiu a escola.
Com apenas 7 anos de idade, Marlana Maués diz porque traz água de casa: 'A água da escola é suja e não tem todos os dias'. Esta situação é confirmada pelos próprios funcionários da instituição, que preferem não se identificar por medo de represálias. Uma professora conta que até pouco tempo as crianças eram obrigadas a tomar água em temperatura ambiente, direto da torneira, porque o equipamento que filtra e resfria a água da escola não funciona. Ela diz que situação se agravou com o roubo da bomba d’água. 'As crianças vêm da educação física cansadas e com sede, e nós ficamos aparando água da torneira, quando tem, para dar para elas. Esse quipamento que está aí é só de enfeite porque não funciona há muito tempo. Agora a situação piorou, porque pela segunda vez roubaram a nossa bomba e não temos água nem para higienizar os banheiros', conta.
A dona de casa Débora Cristina Santos, que tem um filho estudando no colégio, reclama que além da falta de água, a merenda escolar que os alunos recebem, estraga porque a geladeira da instituição está há mais de um ano sem funcionar. 'A situação já foi comunicada várias vezes e a Seduc (Secretaria de Estado de Esduação) não toma nenhuma providência. E toda vez que os alimentos perecíveis chegam, estragam porque a geladeira está quebrada', assegura.
A professora explica que já chegou a 'distribuir' os alimentos pela casa de alunos que moram próximo da escola, para que a merenda não estragasse. Além disso, ela conta que só funciona uma boca do fogão da escola. 'Eu pedia para guardar a merenda na geladeira de vizinhos, porque senão ia estragar. Isso sem falar que o fogão também está com defeito e só uma boca funciona, o que dificulta a preparação da comida', aponta.
Como se não bastasse todas estas dificuldades que os alunos e funcionários são obrigados a enfrentar diariamente na escola Gregório de Almeida Brito, uma parte dos vasos sanitários não funcionam, ficam acumulando água e atraindo mosquitos.
Uma funcionária diz que o diretor da escola, Inaldo Miranda Alves (que não estava presente), já enviou vários ofícios à Secretaria de Estado de Educação, informando as condições da instituição e solicitando as devidas providências, mas que até o momento não recebeu nenhuma resposta.

3 comentários:

Anônimo disse...

Enquanto isso, 50 milhões de reais são gastos nos kits, sem licitação, beneficiando diretamente uma agência de publicidade.

Anônimo disse...

Gallo, dispensa licitação e como a Ana deve por lealdade a DOUBLE M dá a recuperação de escolas a Leal Moreira. Ela constroi torres em cimento e deve saber fazer este serviço.

Anônimo disse...

Ao anonimo das 08:28 - Não só a DOUBLE M mas tambem a LEAL MOREIRA