No ESTADO DE S.PAULO:
Em dezembro, 51% dos brasileiros, segundo o Ibope, estavam convictos de que a crise econômica se solucionaria já em 2009. Agora, só 32% insistem nessa posição. "A crise gerou um recuo na popularidade do presidente e na confiança da população", disse ontem o diretor de Relações Institucionais da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Marco Antônio Guaritano, ao divulgar a última rodada da pesquisa Ibope.
O porcentual de entrevistados que tem conhecimento da turbulência financeira subiu de 75% para 81%. Segundo a sondagem, 83% acham que a crise é muito grave. O papel do governo também foi avaliado: caiu de 62% para 47% o índice dos que consideram positiva a atuação. E baixou de 62% para 59% o total dos que consideram que foram tomadas as medidas corretas para o caso.
Apesar do aumento de 29% para 37% na faixa que já sente impacto da crise no dia a dia, os brasileiros seguem otimistas na hora de consumir. A maior parte dos entrevistados (45%) não alterou nem pretende alterar os hábitos de consumo. No entanto, subiram de 20% para 30% os que já tiveram de apertar o cinto.
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