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O secretário da Fazenda do Pará, José Raimundo Barreto Trindade, informou hoje [ontem] que o Estado não tem necessidade de realizar quaisquer operações de crédito para reforço de caixa com vistas a honrar as obrigações convencionais como o pagamento de funcionalismo e a manutenção da administração, sendo isso, inclusive, vetado pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
O Governo adotou medidas anticíclicas para combater os reflexos da crise e considera importante manter os investimentos e a rotatividade econômica. Os empréstimos que estão sendo feitos são para garantir obras, como o anel viário da Júlio César com a Pedro Álvares Cabral, que estabelecerá novas condições de trafegabilidade naquelas vias.
Esclareceu ainda que o Fundo de Participação do Estado (FPE), que responde pela principal transferência constitucional, apresentou declínio de aproximadamente 10% e o maior repasse mensal passou do dia 20 para o dia 30 de cada mês.
Esta mudança na data de transferência dos valores do FPE obrigou o Estado a mudar o calendário de pagamento do funcionalismo. “As contas do Estado estão todas em ordem e, mais do que isso, vamos garantir todos os investimentos e o pagamento normal do funcionalismo. A inversão de datas para os maiores repasses, porém, nos colocou a necessidade de rever datas para o pagamento. Na medida em que se normalize a situação voltaremos ao pagamento dentro do próprio mês”, afirmou ele.
4 comentários:
E ele iria dizer que esta errado; se as compras dos kits sem licitação que a Ana comprou todo mundo sabe que está errado e eles dizem que está tudo correto, imaginem eles iriam dizer que na SEFA tem alguma coisa errada.
Mais um ¨Çanto¨ do PT este Secretário! Deve ter doutorado na faculdade de medicina que o nosso prefeito ¨curçou¨
Não adianta mais ficar enganando, não acreditamos mais neste governo. Os servidores do Estado estão esperando apenas 2010 para dar o troco.
Anônimo disse...
Os fornecedores do Estado estão à míngua, pois não recebem por serviços e materiais entregues, em alguns casos desde de outubro. Alguns, não tendo como pagar já demitiram funcionários, perderam crédito e estão inadiplentes com seus impostos. Outros menores já até fecharam, a situação é desesperadora, pois não existe nem previsão de pagamento. Nos órgaos só informam que a SEFA não fez repasse financeiro.
Mas, para espanto, no DOE de 24/03,através do Decreto 1482/09, o governo repassa mais de 24 milhoes em forma de crédito suplementar para o orçamento 2009 de órgãos "fundamentais", como Ministéiro Público e TCM, oriundos de "superávit financeiro" do exercício anterior. Que superávit financeiro é esse? Se o governo terminou o ano de 2008 com enorme contas a pagar, conclui-se que esse "superávit" é falso. Ou seja, é o mesmo que se eu tivesse dinheiro para pagar minhas dívidas, mas não pagasse e usasse o dinheiro para contrair novas dividas. Em bom português desse um calote. É ou não irresponsabilidade?
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