O cerco se fecha.
Começa a se fechar.
E como o tempo é de castelos, o castelo de versões da Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam) começa a ruir, a desmoronar, a desabar.
Quem leu o jornal Amazônia de ontem pôde conferir lá a informação de que o resultado dos exames de pólvora combusta feitos nos corpos de Jeremias Wellington Pinheiro dos Santos, de 25 anos, um dos irmãos mortos dentro da casa dele, no dia 18 de janeiro, durante operação da Rotam no Paar, e de Jorge Willer Oliveira Costa, de 22 anos, morto na mesma ação, desmentem a versão da PM de que os dois teriam iniciado as trocas de tiros em que acabariam morrendo.
Os laudos do IML, diz o jornal, serão anexados ao inquérito policial que apura o caso, atestam, “sem deixar dúvidas, que nenhum dos dois possuía vestígios de pólvora nas mãos. O exame revela que eles não fizeram uso de armas de fogo no dia em que foram mortos”, informa a reportagem.
No total, cinco pessoas foram mortas nas 48 horas que sucederam o assassinato do cabo PM Paulo Sérgio da Cunha Nepomuceno, de 32 anos, no sábado, 17 de janeiro passado. O policial, que na ocasião se encontrava à paisana. O policial foi morto no bairro do Curuçambá.
O promotor da Justiça Militar Armando Brasil Teixeira acompanha todo o desenrolar do inquérito policial-militar instaurado pela Corregedoria da PM, para apurar o suposto envolvimento de militares da Rotam nas execuções.
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