Depois do bárbaro assassinato de Salvador Nahmias, um outro médico, dos mais conhecidos em Belém, viu a morte de perto - muitíssimo de perto -, a alguns poucos metros de distância.
Foi na semana passada.
Ele trafegava pela Avenida Júlio Cesar, no sentido Aeroporto-Almirante Barroso, quando resolveu atalhar por aquela rua que fica por trás do Hotel Vila Rica.
A certa altura, apareceram dois homens no meio da rua, um deles com um revólver.
Estava claro que aquilo era um assalto.
O médico não contou conversa: reduziu um pouco a velocidade do carro, abaixou-se a direcionou o veículo para cima dos dois bandidos, que meteram bala no carro.
Por milagre, nenhuma pegou no médico, que conseguiu escapar são e salvo.
Depois disso, passou dois ou três a peso de tranqüilizantes. E nem conseguia dormir direito à noite, tão traumatizado ficou.
Aliás, até agora não superou inteiramente o trauma.
É isso.
É assim.
É o bangue-bangue de todo dia, o dia todo.
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