No AMAZÔNIA:
O governo do Pará vai reforçar o policiamento nas escolas da rede pública em Belém. Um adolescente foi espancado durante um ataque de estudantes a um colégio, na noite de sexta-feira (5). As informações são do Portal G1.
Carteiras destruídas e prédio depredado são os resultados do ataque feito por estudantes de outras escolas contra a escola Paes de Carvalho - uma das mais tradicionais da cidade.
Um cinegrafista amador registrou o momento em que os estudantes arremessaram pedras e carteiras na direção dos alunos. A confusão só terminou com a chegada da polícia, que teve problemas com o carro.
Durante a confusão, um aluno do colégio foi espancado por um grupo estudantes. Ele teve ferimentos por todo o corpo, principalmente na cabeça, mas deixou o hospital neste sábado.
A polícia acusa três estudantes de participação no crime. Um é menor e foi encaminhado para a Divisão de Atendimento à Criança e ao Adolescente. Os dois maiores foram autuados em flagrante por tentativa de homicídio e dano ao patrimônio público.
A Secretaria de Educação promete reforçar o policiamento nas escolas para coibir a violência. Segundo a polícia, só este ano, pelo menos 150 ocorrências foram registradas nas escolas da rede pública em Belém.
Em junho, uma estudante foi assassinada dentro da sala de aula por outra aluna. Na sexta-feira, a jovem que cometeu o crime foi julgada e condenada a 21 anos de prisão.
Um comentário:
Caro PB, é isso, e algo mais, que esperamos do governo. Que trate questões policiais como questões policiais, não importando onde aconteçam. Os criminosos e infratores, que proliferam nas escolas, devem ser educados também respondendo por seus atos perante à justiça. Esperamos que a SEDUC mais uma vez não fique só na base de palestrinhas inócuas e junto com a SEGUP e outros órgãos AJAM rapidamente contra as ações criminosas e infratoras, para o bem da comunidade escolar. Aliás, o menor tem um representante perante a escola, porque não cobrar destas pessoas uma parte de sua responsabilidade? Muitos jovens agem assim também por falta de ação de seus representantes.
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