Há cerca de seis anos, o advogado Domingos Cosenza, um dos mais conhecidos em Belém, que na época também tinha um loja que ficava bem na esquina da Mauriti com a Marquês de Herval, na Pedreira, foi assaltado.
Foi assaltado – juntamente com a esposa e demais funcionários – na própria loja.
Terminado o assalto, do qual felizmente todos saíram ilesos, ele foi à delegacia para registrar o boletim de ocorrência e tentar reconhecer os assaltantes.
Um dos bandidos foi logo reconhecido pelo advogado.
Era o tal “Sanfoneiro”, aquele facínora que apareceu sorrindo em fotos, após ser capturado na condição de um dos envolvidos no brutal assassinato do médico Salvador Nahmias.
- Ih, doutor. O senhor teve muita sorte de não ter morrido. Este aqui é o ‘Sanfoneiro’, que mora na Visconde de Inhaúma. Ele já matou uns três ou quatro – disse o delegado ao advogado.
Observem só. Naquela época, “Sanfoneiro”, o facínora, já havia matado “uns três ou quatro”. Na época, ele era menor de idade.
E o “Sanfoneiro”, o facínora, aquele que já havia matado “uns três ou quatro”, foi preso e sai, foi preso e saiu, foi preso e saiu.
Saiu para participar de mais um assassinato, o de Nahmias, que se soma aos “três ou quatro” que o facínora.
“Sanfoneiro” está preso.
Sairá de novo?
Sairá de novo para matar mais gente?
Sairá de novo para matar quantas pessoas?
Céus!
Que horror!
3 comentários:
Ora se vai...
Com a palavra, a dona justiça.
Paquidérmica, lerda, inerte, omissa, cega, surda, muda, conivente, injusta.
Quantos iguais a esse monstro; com extensa folha de crimes, continuam livres e atuantes?
Pior sãos os mutirões, que só servem para devolver às ruas os bandidos.
A justiça tem é que julgar rápido, porque "justiça demorada não é justiça" é injustiça.
Pois é, Anônimo.
Os mutirões são uma excelente idéia. Mas é preciso que sejam eficazes.
Abs. e Feliz Natal!
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