Tragédias são dolorosas mesmo quando vistas pela televisão ou quando lidas nos jornais e nas revistas.
São mais dolorosas ainda quando narradas por gente próxima, que passou por sufocos.
É um caso de leitor aqui do blog, que conta o que teve de enfrentar numa viagem a Florianópolis, percorrendo áreas de Santa Catarina afetadas pelas chuvas e seus efeitos.
Acompanhe um trecho do relato aí embaixo:
“Fui de carro daqui a Floripa e, três dias depois, de Floripa a Lages (não é o caminho usual pra Lages). Um pouco depois de Curitiba tinha uma queda de barreira. Por conta dela, andei, em duas horas, quatro quilômetros... Decidi dar meia-volta e pegar uma estrada estadual que aumentou o trajeto em uns 50 quilômetros. Ao menos eu estava andando... Quando voltei pra BR, a 101, já em Joinville, despencou água (na estrada menor tava sequinho, sequinho). Estava tarde e eu não enxergava nada. Nem consegui ver direito a entrada pra cidade e segui na rodovia torcendo pra aparecer um hotel de beira de estrada. Apareceu um posto grande e iluminado. Não tive dúvida e fiquei por ali mesmo. Mil vezes melhor que seguir viagem com o temporal que tava caindo. Momentos de tensão...”
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