Vocês sabem aquelas reuniões de CPI no Congresso, nas quais um deputado ou senador, ao fazer uma pergunta, faz um discurso e não faz a pergunta?
É assim a reunião do Consun, que dura mais de cinco horas – e ainda não é a mais longa, segundo afirma ao blog uma voz autorizadíssima.
A diferença é que os conselheiros, em suas intervenções, não fazem perguntas. Fazem apenas discursos.
São poucos os que primam pela objetividade e discutem precisamente o objeto primordial da reunião: os termos do recurso apresentado pela professora Regina Feio, que pede a recontagem de votos.
A grande, a maioria esmagadora, aborda em suas intervenções questões que nada, absolutamente nada têm a ver com a apreciação do recurso.
Do jeito que vai, não será surpreso se um dos conselheiros começar a falar sobre a atual situação do Íbis, o pior time do mundo.
Se a objetividade tivesse sido observada, os conselheiros do Consun já estaria em casa.
Como não há, a expectativa é de que vão passar o restante da tarde e da noite discutindo e discursando.
Debater é ótimo. Divergir, idem.E quando se faz isso com objetividade, melhor ainda.
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