No AMAZÔNIA:
O goleiro Adriano deve definir hoje se ficará ou não no Remo para a temporada 2009. Com contrato até fevereiro, mas sem receber há mais de três meses - período que garante a qualquer atleta se desvencilhar de um clube -, ele deve se encontrar hoje com membros da nova diretoria do clube azulino, incluindo o presidente Amaro Klautau. Deixar o Baenão, se vier a acontecer, abre a possibilidade de atravessar a Almirante Barroso e assinar com o Paysandu.
Adriano reconhece que, além de duas propostas de fora - Rio de Janeiro e Goiás -, foi procurado por três clubes que disputarão o Campeonato Paraense. Ele não comenta se um deles é o Paysandu. Os dirigentes bicolores o enchem de elogio, mas negam que o tenham procurado oficialmente. O presidente Amaro Klautau não foi encontrado para comentar a situação. 'O pessoal da diretoria me ligou e pediram para deixar o encontro para amanhã [hoje]', disse Adriano sobre o encontro que deveria ter sido realizado na quinta-feira passada. 'Já esperei tanto tempo por essa definição que não custará esperar mais um pouco. Só depois dessa conversa, vou poder ir para casa.'
Adriano desconversou sobre o suposto interesse do Papão e prefere não comentar sobre o assunto. 'Prefiro primeiro definir minha situação com o Remo para depois tratar das propostas de outros clubes.'
O diretor de futebol do Paysandu, Antônio Cláudio, o Louro, nega que o clube tenha procurado o jogador. Ele afirma que Adriano possui contrato com o Remo e qualquer atleta vinculado a algum clube não está na mira. No entanto, a partir do momento em que ele estiver fora, o goleiro passa a ser uma opção.
Além de elogiar Adriano, Louro ressalta que o goleiro sempre respeitou o Paysandu. O acatamento será levado em consideração por eles para acertar com qualquer atleta. O diretor de futebol citou o caso de dois ex-azulinos que não tiveram conduta semelhante. 'Se ele não ficar no Remo, ele pode ser uma opção', explica. 'Se nos procurar, poderemos conversar. Trata-se de um excelente goleiro e um grande profissional. Acima de tudo, ele sempre respeita o Paysandu e a nossa torcida, o que aqui conta muito. Por exemplo, jogadores como Diego Barros e Landu dificilmente poderiam jogar aqui, já que desrespeitaram alguns torcedores do Paysandu. O Adriano jamais fez isso.'
Louro lembrou o caso do atacante Marcelo Maciel. O jogador deixou a Curuzu para ir ao Baenão e nenhuma das diretorias entrou em atrito por causa disso. 'O Marcelo, por exemplo, nos procurou no início do ano para sair do clube. Sabíamos que ele iria para o Remo, mas não colocamos nenhuma dificuldade. Acho que deve sempre existir respeito entre os clubes. Respeitamos o Remo e não vamos entrar em leilão por jogador algum. Conversaremos se o atleta estiver liberado', finalizou.
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