domingo, 14 de dezembro de 2008

Delegado diz que problema deve ser encarado

No AMAZÔNIA:

Fingir que nada está acontecendo e ignorar as agressões é a última opção para quem é vítima da violência nas instituições de ensino. 'O adolescente deve procurar a direção da escola e se ela não tomar providências a família pode procurar a polícia e a Data (Divisão de Atendimento ao Adolescente)', alerta o delegado Fuad El Souki Filho, da Data.
A autoridade policial acredita que muitos não denunciam o 'bullying' por medo que as rivalidades cresçam e que gerem mais problemas no futuro, mas este pensamento é totalmente errado. 'As pessoas não devem ter este medo', completou. É possível aplicar diferentes medidas socioeducativas contra jovem, dependendo do ato infracional cometido por ele contra o colega de classe. As punições vão desde advertência, liberdade assistida, prestação de serviços à comunidade à internação em um estabelecimento educacional.
'A violência dentro da escola é mensurada pelo Poder Judiciário de acordo com a gravidade da conduta do adolescente infrator e de lesão que resulta na vítima', confirmou Fuad. Ele revela que já atendeu casos envolvendo atitudes violentas entre jovens estudantes, uma delas ocorrida na travessa Vileta, no Marco. Um jovem invadiu uma quadra de esporte para bater em um colega. Não satisfeito com a intervenção policial no caso, a vítima teria ameaçado o agressor posteriormente. 'O garoto que age assim passou por conflitos familiares, vivencia essa violência em sua casa. A escola precisa se mobilizar criando programas específicos, direcionados para conter a violência do estudante e fazer com que a família também participe desses programas', opinou o delegado.

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