No AMAZÔNIA:
O pequeno Matheus Corrêa de Cristo, de apenas nove anos, é portador de um câncer e luta contra a doença há três anos. Só um transplante de medula óssea poderá salvar a vida da criança, que sofre de leucemia linfóide aguda. No começo, a doença era apenas um tumor benigno que parecia ter sido totalmente cotrolada com a remoção do tumor, mas a doença voltou na sua forma malígna.
O tipo de leucemia que vitimou Matheus Corrêa é caracterizada pelo crescimento rápido de células imaturas no sangue. O tratamento deve ser realizado de forma imediata em função da rápida progressão e acúmulo de células malignas que invadem a circulação periférica e outros orgãos. Esse tipo de leucenia, segundo os médicos, é a mais comum entre as crianças.
A mãe de Matheus, Amanda do Socorro Nunes Corrêa, conta que o menino está abatido e deprimido devido à luta contra a doença. 'Ele parou de estudar e nem brinca mais', conta a mãe com tristeza. Ela também diz que Matheus sente vergonha de sua aparência causada pela queda de cabelo, muito comum em pacientes submetidos a sessões de quimioterapias.
A mãe do menino faz um apelo aos paraenses para que compareçam ao Hemopa para um teste para doação e compatibilidade de medula óssea. O ato voluntário vai ajudar não só o Matheus, pois outras dezenas de crianças que aguardam na fila do transplante para se curar da leucemia. O Hemopa funciona na travessa Padre Eutiquio, centro de Belém. O doador precisa estar bem de saúde, ter entre 18 e 55 anos, assistir a uma palestra sobre o tema e coletar uma pequena quantidade de sangue (5 ml). Após este cadastro técnico, o sangue será testado no laboratório para verificar a compatibilidade de medula.
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