A informação de que o repórter Cesar Tralli, da Rede Globo, será chamado  a depor 
Kamel abre a nota desafiando a Folha Online a provar que Tralli teria um  parente na cúpula da PF; rejeita a informação de que a Globo "obteve acesso  exclusivo" às prisões e ainda afirma que o ministro da Justiça, Tarso Genro,  teria sido "injusto" ao se desculpar com as emissoras que levaram o "furo" sobre  a operação. 
A informação de que Tralli será chamado a depôr foi antecipada hoje pela  Folha Online.
Veja a íntegra da nota do diretor da Globo: 
1) É absolutamente falsa a afirmação do repórter segundo a qual o  jornalista César Tralli tem um parente de primeiro grau na cúpula da Polícia  Federal. Nem de primeiro, nem de grau algum. Nem na cúpula da Polícia Federal,  nem em nenhum dos seus diversos departamentos. Cabe agora à Folha  Online provar a seus leitores que não mentiu ou se desculpar pela  informação mentirosa; (nota da Redação: a Folha Online mantém todas as  informações publicadas). 
2) É equivocada também a afirmação de que a Globo "obteve acesso  exclusivo ao momento das prisões e também pôde filmá-las". A TV Globo não  "obteve" nada; deu um furo, depois de meses de trabalho, e graças à  credibilidade de que dispõe na sociedade e em múltiplas fontes de informação nas  três esferas do Poder Público. A TV Globo também não obteve autorização alguma  para filmar a ação. A Constituição Brasileira, no artigo 5º, inciso XIV,  estabelece claramente que "é assegurado a todos o acesso à informação e  resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional".  Portanto, a TV Globo jamais pediria autorização à autoridade policial para  filmar uma ação que estivesse sendo presenciada por ela. A Folha, e qualquer  jornal sério, fariam o mesmo; 
3) Graças ao mesmo artigo da Constituição, a TV Globo jamais revelará os  diversos passos que a levaram a dar o furo de reportagem sobre a operação da  Polícia Federal; 
4) O repórter Cesar Tralli, um dos mais respeitados do jornalismo  brasileiro, dispensa defesas; os furos que dá, ambição de todo jornalista, são  fruto de seu talento, de sua credibilidade e de trabalho árduo;  
5) Sobre o pedido de desculpas do Ministro da Justiça às demais emissoras  por não terem sido "avisadas" da operação policial, a TV Globo entende que ele  foi injusto com todos. Com a TV Globo, por confundir um furo, conseguido graças  a um minucioso trabalho de reportagem, com um aviso. Com as demais emissoras,  por acreditar que elas só sejam capazes de dar furos se, antes, forem  "avisadas". Ali Kamel, diretor-executivo de jornalismo da Central Globo de  Jornalismo.
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Um comentário:
Quanta besteira,
Tá na cara que o reporter foi convidado a participar da operação. As imagens denunciam isto.
E agora tá com medo de ser enquadrado.
Para tudo há limite.
Espero que tenha dinheiro para contratar um bom advogado.
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