Voto do ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal, no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a criação do Prouni, que reserva um percentual de bolsas para negros, pardos e indígenas, reforça projeto de lei do deputado Arnaldo Jordy. Em proposição apresentada na Assembléia, ele pede a aprovação de cotas sociais e étnicas para a Universidade do Estado do Pará (Uepa).
Segundo o deputado, a implementação do sistema de cotas em quase 50 universidades públicas brasileiras, a partir do ano 2000, já alterou positivamente a participação de estudantes negros no ensino superior que representaram 30% do total de alunos em 2006, enquanto representavam apenas 17% em 1998.
Nesta segunda-feira, em sessão especial na Assembléia Legislativa sobre a Abolição da Escravatura, o deputado espera receber o apoio do movimento negro e da sociedade organizada na defesa da redução das desigualdades raciais.
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