sexta-feira, 23 de maio de 2008

Santos ganha em casa, mas cai na Libertadores

Na FOLHA DE S.PAULO:

O Fluminense é o Brasil na Libertadores. Ontem, o Santos lutou, atacou e venceu. Mas o placar mínimo foi insuficiente para levá-lo às semifinais da Libertadores (eram necessários três tentos de diferença para se classificar nos 90 minutos).
O Santos entrou em campo ciente de sua desvantagem (perdera por 2 a 0 no México) e procurou o ataque o tempo todo. Já o América, com só o atacante Cabañas preocupado em avançar, ficou quase todo o primeiro tempo com dez atletas em seu campo defensivo.
O problema era que os comandados de Emerson Leão pecavam na finalização das jogadas. E, na medida em que não traduziam em gols o grande volume ofensivo, enervavam-se.
Assim, tanto os torcedores como os atletas (no intervalo) se queixaram do tempo gasto pelo goleiro Ochoa para as reposições de bola.
Nas esporádicas vezes em que teve domínio da bola, o América preferia trocar passes, mais no sentido de controlar o ritmo da partida do que no ímpeto de tentar um gol -estratégia que possibilitava ao Santos contragolpear pelos flancos, por onde Betão (na direita) e Kléber (na esquerda) tinham liberdade. O zagueiro improvisado na ala, no entanto, não aproveitava bem o espaço.
Efetivamente, porém, o time mexicano teve sua meta ameaçada em raras oportunidades.
A melhor aos 10min de jogo, quando Rodrigo Souto aproveitou rebote e cruzou para o artilheiro Kléber Pereira. O avante chegou um pouco atrasado para concluir e errou o arremate.
"Temos que ir para cima, mas com calma, senão não dá certo", declarou no intervalo o volante Marcinho Guerreiro.
De um camarote na Vila Belmiro, o atacante Robinho, revelado no Santos e atualmente no Real Madrid, concordou. "O time deles está muito atrás, precisa de calma. Depois que sair o primeiro [gol], os outros vêm também", declarou o atacante da seleção brasileira.

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