No AMAZÔNIA:
Foram dois contra-ataques, dois gols e a liderança isolada do segundo turno do Campeonato Paraense ficou com o Remo. Contado assim, o segundo Re x Pa do ano, disputado ontem à tarde, no Mangueirão, seria muito simplório. Não é verdade. Houve um pouco mais. Houve muita raça e sorte no triunfo do time azulino, que pulou uma fogueira no primeiro tempo, quando foi sufocado pelo Papão e só não saiu em desvantagem por pura incompetência dos atacantes bicolores e também por pelo menos duas belas defesas do goleiro Adriano.
Tudo bem que o Remo limitou-se a defender, principalmente, na etapa inicial da partida. Mas os contra-ataques também fazem parte do jogo de futebol. Nesse caso, ontem, eles fizeram a diferença. A velocidade aplicada pelos remistas nos contragolpes, aos 28 e 41 minutos do segundo tempo, foram perfeitas e coroaram a melhor campanha realizada pela equipe azulina neste segundo turno do Parazão - agora, na primeira colocação com 15 pontos - cinco a mais que o arqui-rival e segundo colocado.
O Paysandu começou a partida melhor e dominou completamente o meio-campo. Com Fabrício e Luís Mário comandando as ações ofensivas, os bicolores criaram chances e mais chances de abrir o placar. A torcida bicolor enlouqueceu nas arquibancadas e empurrava o time com gritos de guerra.
Já os azulinos, dispersos e atordoados, pareciam não acreditar no que estava acontecendo. O Papão só não saiu na frente no primeiro tempo por causa da falta de pontaria dos seus atacantes e graças ao goleiro Adriano, que fez pelo menos duas grandes defesas. Assim, o jogo cresceu em emoção. Essa, aliás, é a palavra que define com mais precisão o clássico de ontem seja pelo lado azulino ou pelo bicolor.
Depois de sofrer com o domínio do time bicolor, que tomou conta do jogo desde o seu início, o Remo teve que arrumar todo o seu setor de marcação para a segunda etapa. Maurício Oliveira passou a fazer a função de primeiro volante e Diego Maciel foi recuado para ajudar na cabeça-de-área. Toninho e Lenílson passaram a jogar mais próximos de Ratinho. A mudança de posicionamento surtiu efeito e o time azulino, agora atuando compactado, não dava mais tanto espaço para o Paysandu.
Já os bicolores sentiram o cansaço primeiro. Com Luís Mário e Jucemar abatidos pela conjuntivite e Samuel Lopes jogando mal, o técnico Edson Boaro teve que mudar todo o seu sistema ofensivo. Os reservas Alex, Beá e Zé Augusto entraram e fizeram de tudo para ajudar. O meia Luís Carlos Capixaba jogou até a exaustão e foi um dos melhores em campo. Mas, aos 41 minutos, Garrinchinha, que acompanhou um contra-ataque puxado por Marcelo Maciel, estava no lugar certo e no momento certo para aproveitar a falha da defesa adversária e fazer 2 a 0. O Leão Azul se superou mais uma vez e disparou na liderança.
Foram dois contra-ataques, dois gols e a liderança isolada do segundo turno do Campeonato Paraense ficou com o Remo. Contado assim, o segundo Re x Pa do ano, disputado ontem à tarde, no Mangueirão, seria muito simplório. Não é verdade. Houve um pouco mais. Houve muita raça e sorte no triunfo do time azulino, que pulou uma fogueira no primeiro tempo, quando foi sufocado pelo Papão e só não saiu em desvantagem por pura incompetência dos atacantes bicolores e também por pelo menos duas belas defesas do goleiro Adriano.
Tudo bem que o Remo limitou-se a defender, principalmente, na etapa inicial da partida. Mas os contra-ataques também fazem parte do jogo de futebol. Nesse caso, ontem, eles fizeram a diferença. A velocidade aplicada pelos remistas nos contragolpes, aos 28 e 41 minutos do segundo tempo, foram perfeitas e coroaram a melhor campanha realizada pela equipe azulina neste segundo turno do Parazão - agora, na primeira colocação com 15 pontos - cinco a mais que o arqui-rival e segundo colocado.
O Paysandu começou a partida melhor e dominou completamente o meio-campo. Com Fabrício e Luís Mário comandando as ações ofensivas, os bicolores criaram chances e mais chances de abrir o placar. A torcida bicolor enlouqueceu nas arquibancadas e empurrava o time com gritos de guerra.
Já os azulinos, dispersos e atordoados, pareciam não acreditar no que estava acontecendo. O Papão só não saiu na frente no primeiro tempo por causa da falta de pontaria dos seus atacantes e graças ao goleiro Adriano, que fez pelo menos duas grandes defesas. Assim, o jogo cresceu em emoção. Essa, aliás, é a palavra que define com mais precisão o clássico de ontem seja pelo lado azulino ou pelo bicolor.
Depois de sofrer com o domínio do time bicolor, que tomou conta do jogo desde o seu início, o Remo teve que arrumar todo o seu setor de marcação para a segunda etapa. Maurício Oliveira passou a fazer a função de primeiro volante e Diego Maciel foi recuado para ajudar na cabeça-de-área. Toninho e Lenílson passaram a jogar mais próximos de Ratinho. A mudança de posicionamento surtiu efeito e o time azulino, agora atuando compactado, não dava mais tanto espaço para o Paysandu.
Já os bicolores sentiram o cansaço primeiro. Com Luís Mário e Jucemar abatidos pela conjuntivite e Samuel Lopes jogando mal, o técnico Edson Boaro teve que mudar todo o seu sistema ofensivo. Os reservas Alex, Beá e Zé Augusto entraram e fizeram de tudo para ajudar. O meia Luís Carlos Capixaba jogou até a exaustão e foi um dos melhores em campo. Mas, aos 41 minutos, Garrinchinha, que acompanhou um contra-ataque puxado por Marcelo Maciel, estava no lugar certo e no momento certo para aproveitar a falha da defesa adversária e fazer 2 a 0. O Leão Azul se superou mais uma vez e disparou na liderança.
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