No AMAZÔNIA:
Como no primeiro julgamento, ocorrido em maio de 2007, o fazendeiro Vitalmiro de Moura Bastos, o Bida, condenado a 30 anos de prisão como um dos mandantes da execução da missionária norte-americana, Dorothy Stang, manteve a alegação de inocência. Ele negou que tenha sido responsável pelo crime e pela reunião de fazendeiros da região, dias antes do crime, a fim de arrecadar dinheiro para pagar o assassinato da missionária. Bida disse que comprou os 350 hectares de terras da Gleba 52 de Regivaldo Galvão por R$ 750 e que viu Rayfran pela primeira vez no dia do crime, mas que o mandou embora da fazenda naquela mesma noite.
Já o pistoleiro Rayfran das Neves mudou novamente a versão do crime, mas manteve a confissão e assumiu que é autor dos disparos que mataram a freira. No entanto, negou os depoimentos anteriores prestados à polícia e à Justiça e disse que estava em companhia de Clodolado, mas que matou por conta própria, livrando Bida e Tato de envolvimento no crime. Disse ainda que não recebeu nenhum centavo pelo assassinato. No primeiro julgamento, Rayfran foi condenado a 27 anos de prisão em regime fechado. A legislação criminal brasileira garante aos dois o direito a novo julgamento, porque ambos foram condenados a mais de 20 anos de prisão.
Após mais de 10 horas de sessão, o julgamento foi suspensa por volta das 19h30 de ontem, por decisão do juiz Raimundo Moisés Alves Flexa . A previsão é de que o novo julgamento termine hoje.
Estratégia - Bida e Rayfran tentaram, em seus depoimentos de ontem, manter a estratégia do julgamento anterior, de desqualificar a missionária, alegando que Dorothy Stang incitava os colonos contra os trabalhadores das fazendas. Rayfran disse que a freira ameaçava os trabalhadores que plantavam capim para o gado dos fazendeiros. Rayfran disse que Dorothy Stang o intimidava e presenciou uma reunião da religiosa com colonos. 'Sempre que nos encontrava ela falava que a gente ia sair dali de um jeito ou de outro. Ela dizia que a terra não era nossa, que era dela e que tínhamos que sair de lá', afirmou Rayfran.
O pistoleiro disse em seu depoimento que Bida, Tato e Regivaldo são inocentes, e acusou os promotores de Justiça e defensores que já atuaram no julgamento no processo, em fase de instrução, de terem o induzido a acusar os fazendeiros como mandantes do crime. Ele disse que cada vez que prestava um depoimento e os promotores não se agradavam, eles o orientavam a fazer tudo de novo, alegando que se não o fizesse, poderia ter a pena aumentada para 30 anos. Já em relação aos defensores públicos que acompanharam o processo inicialmente, Rayfran contou que fora orientado a dizer que pelo crime iria receber R$ 50 mil de Bida e que quanto mais gente envolvesse no crime, seria melhor para o ele.
Mais aqui.
Como no primeiro julgamento, ocorrido em maio de 2007, o fazendeiro Vitalmiro de Moura Bastos, o Bida, condenado a 30 anos de prisão como um dos mandantes da execução da missionária norte-americana, Dorothy Stang, manteve a alegação de inocência. Ele negou que tenha sido responsável pelo crime e pela reunião de fazendeiros da região, dias antes do crime, a fim de arrecadar dinheiro para pagar o assassinato da missionária. Bida disse que comprou os 350 hectares de terras da Gleba 52 de Regivaldo Galvão por R$ 750 e que viu Rayfran pela primeira vez no dia do crime, mas que o mandou embora da fazenda naquela mesma noite.
Já o pistoleiro Rayfran das Neves mudou novamente a versão do crime, mas manteve a confissão e assumiu que é autor dos disparos que mataram a freira. No entanto, negou os depoimentos anteriores prestados à polícia e à Justiça e disse que estava em companhia de Clodolado, mas que matou por conta própria, livrando Bida e Tato de envolvimento no crime. Disse ainda que não recebeu nenhum centavo pelo assassinato. No primeiro julgamento, Rayfran foi condenado a 27 anos de prisão em regime fechado. A legislação criminal brasileira garante aos dois o direito a novo julgamento, porque ambos foram condenados a mais de 20 anos de prisão.
Após mais de 10 horas de sessão, o julgamento foi suspensa por volta das 19h30 de ontem, por decisão do juiz Raimundo Moisés Alves Flexa . A previsão é de que o novo julgamento termine hoje.
Estratégia - Bida e Rayfran tentaram, em seus depoimentos de ontem, manter a estratégia do julgamento anterior, de desqualificar a missionária, alegando que Dorothy Stang incitava os colonos contra os trabalhadores das fazendas. Rayfran disse que a freira ameaçava os trabalhadores que plantavam capim para o gado dos fazendeiros. Rayfran disse que Dorothy Stang o intimidava e presenciou uma reunião da religiosa com colonos. 'Sempre que nos encontrava ela falava que a gente ia sair dali de um jeito ou de outro. Ela dizia que a terra não era nossa, que era dela e que tínhamos que sair de lá', afirmou Rayfran.
O pistoleiro disse em seu depoimento que Bida, Tato e Regivaldo são inocentes, e acusou os promotores de Justiça e defensores que já atuaram no julgamento no processo, em fase de instrução, de terem o induzido a acusar os fazendeiros como mandantes do crime. Ele disse que cada vez que prestava um depoimento e os promotores não se agradavam, eles o orientavam a fazer tudo de novo, alegando que se não o fizesse, poderia ter a pena aumentada para 30 anos. Já em relação aos defensores públicos que acompanharam o processo inicialmente, Rayfran contou que fora orientado a dizer que pelo crime iria receber R$ 50 mil de Bida e que quanto mais gente envolvesse no crime, seria melhor para o ele.
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