No início da madrugada desta terça-feira, deu para pressentir que será grande a adesão à greve dos rodoviários de Belém, Marituba e Ananindeua, deflagrada a partir de zero hora. Pelo menos nas áreas centrais de Belém, não se via mais um ônibus nas ruas.
Resta saber se os rodoviários vão obedecer à determinação da desembargadora federal do Trabalho Vanja Costa de Mendonça. Ontem, a pedido do Ministério Público do Trabalho, ela concedeu liminar obrigando o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Estado do Pará, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) e a Companhia de Transportes do Município de Belém a garantir pelo menos 40% da frota de ônibus de cada empresa.
Além disso, o Sindicato dos Rodoviários deve apresentar em 24 horas, ao Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, a relação nominal de empregados suficientes a esse atendimento. Se a determinação não for obedecida, os infratores pagarão multa diária de R$ 10 mil, a ser revertida a favor do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).
Em outra decisão semelhante, mas em atendimento a pedido do Setransbel, o desembargador federal do Trabalho Vicente Fonseca concedeu liminar que obriga a disponiblização de pelo menos 40% da frota de ônibus de todas as empresas de Belém e Ananindeua. O valor da multa diária, se houver descumprimento da ordem, também será de R$ 10 mil.
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