Um juiz de Belém segredava a conhecidos, depois da solenidade de posse de Leonam Gondim da Cruz Jr. no desembargo, que o próprio Leonam, quando estava presidente do Paysandu, não ficaria por muito tempo na direção interina do clube bicolor.
Estava assustado com o tamanho desafio que seria reerguer uma agremiação que, tal e qual o Remo, está com suas finanças esfaceladas.
A eleição para o desembargo, assim, veio em boa – para não dizer ótima – hora para Leonam, que foi compelido, por força do início de nova fase em sua carreira, a deixar a presidência interina do Paysandu.
Sua Excelência, como se vê, é um homem de sorte. Foi o último votado na lista sêxtupla da OAB, mas ficou na lista tríplice e acabou escolhido pela governadora Ana Júlia Carepa, contra todas as expectativas.
E com tudo isso, ainda ficou bem na foto ao deixar a presidência do Paysandu. Saiu sem se indispor com a torcida – um destino de quase todos os presidentes – e encontrou uma justificável incontestável para sair: a sua designação para o cargo de desembargador do Tribunal de Justiça do Estado (TJE).
Sorte, desembargador. Muito embora o senhor seja mesmo um homem de sorte.
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