terça-feira, 20 de maio de 2008

A letra que flui de dentro d'alma

Da leitora Silvina Bertolo, sobre a postagem Canção da Minha Saudade - para ouvir e ler:

Não sou mocoronga... Mas, a 1ª vez que ouvi a esta bela canção foi no teatro Margarida Schivazzappa, estava-se a gravar um CD (acho que foi em 1995/96). Junto com o coro do público, acompanhei, sem saber direito a letra da música, mas inebriada pela melodia, e acertei cantar, pois que flui a letra, de dentro d'alma, como um lágrima da emoção que o olhos não conseguem conter. Revivi a minha fé!

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Do Espaço Aberto: para quem quiser a letra da canção, está aqui, envidada gentilmente ao blog por Vicente Malheiros da Fonseca:

Nunca vi praias tão belas
Prateadas como aquelas
Do torrão em que nasci!
Da Caieira, do Laguinho
(Mapiri é um carinho)
Onde canta a Juruti.
Nunca vi praia tão boa
Como aquela da Coroa
Bem pertinho do Salé...
De São Marcos, tão branquinha
(A candura da Prainha)
Vera-Paz... Maria José!

Bem juntinho àquela serra
Que domina a minha terra,
Tem um pé de sapoti
Onde entoa, sem mentira,
Alegrando cambuquira
O seu canto o Bem-te-vi.
Quem me dera em suas águas
Sufocar as minhas mágoas
A beira do Igarapé!
E depois no Irurá
(Ó meu Deus, quando será?)
Reviver a minha fé.

Mergulhei já no Amazonas
(Não me digas: tu blasonas)
P’ra no Tapajós boiar...
Há encanto em teus jardins
Vicejando benjamins
Que prateiam ao luar.
Tens Maria por padroeira
Essa Mãe tão brasileira,
Santarém da Conceição.
Se relembro teus recantos,
Ó Jesus lá vêm meus prantos,
Vou cantando esta canção!

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