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Elegia para Telminha
Vicente Malheiros da Fonseca acaba de criar uma música para o poema "Saudade Perfumada", composto por Emir Bemerguy em homenagem póstuma à sua filha Telma Suely, morta aos 14 anos, em 8 de abril de 1978, quando desabou parte do muro do estádio Elinaldo Barbosa, em Santarém, pouco antes de show do cantor Benito de Paula. Emir Bemerguy escreveu o epitáfio de sua filha: "Como as rosas, ela viveu tão pouco e se foi ao anoitecer, deixando tudo impregnado de suave perfume” e é parceiro de Vicente Fonseca em 12 músicas, como letrista.
2 comentários:
Oi, Paulo. Quando ouvi a composição, confesso que fiquei muito emocionada e caí no choro. Lembrei muito da doce Telma, daquela tragédia terrível, na qual talvez também minha vida tivesse sido ceifada, não fosse minha mãe, que não me permitiu ir ao show naquele dia. Lembro também da demonstração de fé inabalável do Dr. Emir Bemerguy, ao aceitar a perda da filha querida e ainda ter forças para consolar os pais e familiares das outras vítimas. Telminha, certamente, vela por todos, de onde estiver.
Pois é, Franssi.
São 30 anos. Mas ainda é muito doloroso, tudo isso.
Assim como as saudades podem ser eternas - e gostosas -, também podem ser dolorosas.
Abs.
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