No Blog do Estado:
Bem que o Espaço Aberto avisou.
As águas do rio Tapajós, em Santarém, atingiram no final da tarde de hoje o nível de 8,16 metros, depois de terem baixado a 8,8 metros há dez dias.
A pista da avenida Tapajós em alguns trechos ja está com a metade tomada pelas águas, que também já alcançaram o esgoto do outro lado da rua.
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Às vezes, experiência é melhor ciência. E não raro a precisão da experiência é maior do que a da ciência.
O Espaço Aberto previra o repique orientado por voz de antigo pescador que aprendeu o movimento das águas no Baixo Amazonas com base, principalmente, nas lições de dona Tapuinha.
Com mais de 90 anos, dona Tapuinha vive no Igarapé-Açu (foto aí em cima), que fica bem em frente a Santarém, próximo à Ponta Negra, e de onde se pode descortinar a frente da cidade.
Até hoje, ela ainda joga malhadeira – para quem não sabe, uma rede de nylon que é atirada no rio para pescar o cardume – e observa, de seu camarote, os ritmos da natureza.
Dona Tapuinha não falha nunca, quando se trata de natureza. Suas previsões são melhores do que as do Instituto Nacional de Meteorologia. São muitas vezes mais confiáveis.
Bem que o Espaço Aberto avisou.
As águas do rio Tapajós, em Santarém, atingiram no final da tarde de hoje o nível de 8,16 metros, depois de terem baixado a 8,8 metros há dez dias.
A pista da avenida Tapajós em alguns trechos ja está com a metade tomada pelas águas, que também já alcançaram o esgoto do outro lado da rua.
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Às vezes, experiência é melhor ciência. E não raro a precisão da experiência é maior do que a da ciência.
O Espaço Aberto previra o repique orientado por voz de antigo pescador que aprendeu o movimento das águas no Baixo Amazonas com base, principalmente, nas lições de dona Tapuinha.
Com mais de 90 anos, dona Tapuinha vive no Igarapé-Açu (foto aí em cima), que fica bem em frente a Santarém, próximo à Ponta Negra, e de onde se pode descortinar a frente da cidade.
Até hoje, ela ainda joga malhadeira – para quem não sabe, uma rede de nylon que é atirada no rio para pescar o cardume – e observa, de seu camarote, os ritmos da natureza.
Dona Tapuinha não falha nunca, quando se trata de natureza. Suas previsões são melhores do que as do Instituto Nacional de Meteorologia. São muitas vezes mais confiáveis.
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