Do jornalista Nélio Palheta - que era assessor de Imprensa do
Não me julgo mais capaz do que juiz, advogados de defesa e membros do Júri para dizer que é o fazendeiro é ou não é culpado. Porém, qualquer mortal sabe que não é justo. Que essa história de o pistoleiro ter agido por causa própria é diatribe advocatícia. Os defensores podem ser inteligentes, tecnicamente capazes para livrar o mandante da cadeia, mas a sociedade não engole. Alguém mandou matar a religiosa. A Polícia e a Promotoria recolheram provas cabais. Alguém tem que ser punido além de reles pistoleiros.
Leia aqui a íntegra.
3 comentários:
Laranja bem sucedido, Rayfran, o Fogoió, já teria ligado para o casal Nardoni para dizer que foi ele, sim, quem jogou a menina Isabella pela janela, e de moto próprio, sem mando de ninguém.
A cena é comum, repetida, todos já assistiram na TV.
Uma vítima ou parente da vítima dizendo "...quero justiça" ao lado do corpo estendido no chão.
O ilustre anônimo se agarra à última esperança, ao último conforto, a justiça.
Seja pobre ou rico, recorremos ao pilar de equilíbrio e igualdade dos 3 poderes do dito sistema democrático.
E como reagir a absolvição de um acusado, mais do que suspeito, de ser o mandante do crime da irmã Dorothy? do qual só não há um vídeo do "fechamento do contrato", o restante o incrimina até os cabelos no crime?
Será que ainda podemos "ousar" ter esperanças nessa justiça?
Por que será que vale mais do que todo o resto, a 13ª versão do pistoleiro isentando agora todos e assumindo a execução por "temer a ameaça que representava a irmã Dorothy"?
Incompetência? de quem?
Juri lunático?
Corrupção? de quem?
Esperteza? e quem seria o pateta enganado?
Muito dinheiro nos bastidores?
Um odor fedorento, mix de todas as interrogações acima, parece estar exalando do tribunal.
E a imagem ruim do Pará fica pior ainda, repercutindo internacionalmente.
E a impunidade jogando mais uma pá de terra sobre o caixão da esperança na justiça paraense.
Incomoda, e muito, a inércia com que se assiste a tudo isso, repetidamente, aqui e no resto do Brasil.
Certamente o pac é mais importante.
Um minuto de silêncio, por irmã Dorothy e pelo falecimento diário da justiça brasileira.
A dúvida é se os jurados, no caso, são mesmo mal intencionados, ou simplesmente retardados.
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