quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Secom engatinha aos atropelos

A Secretaria de Comunicação do governo do Estado, criada no final de 2007, engatinha aos atropelos. E tem provocado baixas na curta caminhada.
Os primeiros sinais de insatisfação da governadora Ana Júlia com a sua equipe surgiram durante o programa "Sem Censura Especial”, em que ela foi entrevistada na TV Cultura, em 28 de dezembro do ano passado.
Ana Júlia não gostou de só ter sido informada dos atrasos no pagamento do 13º salário nos órgãos recém-criados pelo governo, entre eles a própria Secom, depois que foi confrontada por uma pergunta de um telespectador.
Tempos depois, chamou o secretário de Comunicação, Fábio Castro, e o seu assessor direto, Carlos Bortolás, para uma reunião de avaliação. A governadora foi incisiva durante o encontro. Tão incisiva que Fábio Castro chegou a pensar em entregar o lugar, mas desisitiu.
Carlos Bortolás, indicado por Paulo Heineck para acompanhar a comunicação do governo, não se adaptou à vida em Belém e só estava à espera de uma chance para voltar para Brasília. Quando a chance apareceu, ele abandonou o barco do governo, pegou um Ita e bye, bye Pará.
Acalmados os ânimos, a governadora ainda pediu a Bortolás para reconsiderar a decisão. Em vão. O jornalista já estava com emprego novo em Brasília.
A situação azedou dentro do gabinete. O núcleo que funcionava em sala ao lado à da governadora foi desfeito. Os dois jornalistas que atuavam no núcleo agora trabalham na redação da Secom.
A assessoria direta da governadora, o que inclui a elaboração de seus discursos, está sendo feita de forma provisória por jornalista recém-admitido.

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