Já que todo mundo pode dar o seu palpite sobre os vencedores do Oscar 2008, hoje à noite, o Espaço Aberto também dá o seu.
Dos filmes concorrentes à estatueta, “Onde os Fracos Não Têm Vez” tem cara de vencedor, mas não é lá toda essa excelência que tanto se lê e se ouve falar. Está certo que os irmãos Coen, depois de suas últimas direções, retomam a velha forma. Mas a história em si é, digamos, meio surpreendente, para dizer o mínimo. E tomem surpreendente no sentido que vocês bem entenderem.
Lá pelas tantas, quando a platéia passa a mão no segundo ou terceiro copo de pipoca e se ajeita na poltrona, à espera das melhores revelações, o filme acaba. E todo mundo fica com uma cara meio de paisagem, olhando para os créditos subirem na telona. Na verdade, ninguém está lendo os créditos. Está mesmo é procurando entender o que poderá ter acontecido, uma vez que o final da história deixa em aberto muitas alternativas de solução.
“Sangue Negro” é melhor. Se os críticos do Espaço Aberto pudessem votar, votariam nele, menos pela história em si, e mais pela performance de Daniel Day-Lewis (aí em cima, numa das cenas), sobretudo nos dez ou 15 últimos minutos. Nesse momento, especificamente, o ator, que deve por justiça levar a estatueta, chega ao ápice do que ainda será, podem acreditar, uma atuação que vai entrar para a antologia da história do cinema.
O Oscar de melhor atriz vai para Marion Cotillard, de "Piaf - Um Hino ao Amor". Ela está maravilhosa, magnífica, com uma atuação incontrastável do início ao fim. E o filme é um dos mais comoventes que já foram produzidos, porque Edith Piaf foi, ela mesma, um hino à resistência e à persistência, como também foi um hino à vida, ao talento e ao amor.
À atuação de Marion Cotillard junte-se a maquiagem - perfeitíssima. O trabalho é tão real que chega a ser inacreditável que a Piaf jovem e a Piaf idosa tenham como protagonista a mesma atriz. É preciso que a estatueta, nessa categoria, também seja dada ao filme.
Estão feitas as apostas do Espaço Aberto. Agora, é esperar até a noite.
Dos filmes concorrentes à estatueta, “Onde os Fracos Não Têm Vez” tem cara de vencedor, mas não é lá toda essa excelência que tanto se lê e se ouve falar. Está certo que os irmãos Coen, depois de suas últimas direções, retomam a velha forma. Mas a história em si é, digamos, meio surpreendente, para dizer o mínimo. E tomem surpreendente no sentido que vocês bem entenderem.
Lá pelas tantas, quando a platéia passa a mão no segundo ou terceiro copo de pipoca e se ajeita na poltrona, à espera das melhores revelações, o filme acaba. E todo mundo fica com uma cara meio de paisagem, olhando para os créditos subirem na telona. Na verdade, ninguém está lendo os créditos. Está mesmo é procurando entender o que poderá ter acontecido, uma vez que o final da história deixa em aberto muitas alternativas de solução.
“Sangue Negro” é melhor. Se os críticos do Espaço Aberto pudessem votar, votariam nele, menos pela história em si, e mais pela performance de Daniel Day-Lewis (aí em cima, numa das cenas), sobretudo nos dez ou 15 últimos minutos. Nesse momento, especificamente, o ator, que deve por justiça levar a estatueta, chega ao ápice do que ainda será, podem acreditar, uma atuação que vai entrar para a antologia da história do cinema.
O Oscar de melhor atriz vai para Marion Cotillard, de "Piaf - Um Hino ao Amor". Ela está maravilhosa, magnífica, com uma atuação incontrastável do início ao fim. E o filme é um dos mais comoventes que já foram produzidos, porque Edith Piaf foi, ela mesma, um hino à resistência e à persistência, como também foi um hino à vida, ao talento e ao amor.
À atuação de Marion Cotillard junte-se a maquiagem - perfeitíssima. O trabalho é tão real que chega a ser inacreditável que a Piaf jovem e a Piaf idosa tenham como protagonista a mesma atriz. É preciso que a estatueta, nessa categoria, também seja dada ao filme.
Estão feitas as apostas do Espaço Aberto. Agora, é esperar até a noite.
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