sábado, 9 de fevereiro de 2008

Os cartões viraram a Jeanny Mary Corner de plástico

Quem vem de Brasília conta que há um temor generalizado, entre a tchurma dos cartões corporativos, de que apareça uma conta de motel debitada à custa do meu, do seu, do nosso dinheirinho.
Enquanto tchurma alimenta seus temores e apreensões, deputados e senadores, cada um mais que o outro, se empenha na disputa para ver quem consegue descobrir primeiro a prova de que os lúbricos prazeres da carne – já que tivemos os prazeres da tapioquinha – foram custeados com o dinheiro público.
Os cartões corporativos viraram a Jeanny Mary Corner de plástico. Madame Corner, vocês sabem, é aquela famosa “promotora de eventos” (entre mil aspas, se pudéssemos) que virou uma bomba atômica em carne-e-osso prestes a explodir, durante o escândalo do mensalão.
É que, segundo se diz, ela ainda guarda – não se sabe se dentro da bolsa, de uma gaveta ou de um cofre – sua fornida e lustrosa agenda da qual constam os nomes de figuras das mais influentes da República que já freqüentaram suas festinhas e desfrutaram dos favores que ela agenciava.

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