quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

As frases durante a batalha da CPMF


O que eles disseram antes, durante e depois da sessão histórica do Senado que terminou no início da madrugada de hoje e rejeitou a proposta de emenda constitucional que prorrogava a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF):

“É irresponsável quem quer que o Brasil cresça com vôo de águia? Até outubro, o excesso de arrecadação atingiu R$ 36 bilhões. A CPMF, R$ 30 bilhões. Se dizem que sem a CPMF a saúde vai acabar, é porque o governo pretende aplicar o excesso da arrecadação em TV pública, criação de cargos e ministérios, uma gastança irresponsável de quem não sabe governar. Desafio o governo a contestar números do Siafi, que indicam que o governo vem aplicando menos em saúde” – José Agripino Maia (DEM-RN) - acima, na foto na Agência Senado.

"Nossa independência começa hoje, vamos votar não à CPMF!" - Antonio Carlos Júnior (DEM-BA)

"Viva o Brasil! Pois nós vamos ganhar hoje!" - Mário Couto (PSDB-PA)

“Não há dúvida de que os recursos vão para os mais pobres. Em 2007, o Bolsa Família atendeu 11 milhões de famílias ou 44 milhões de famílias relativamente mais pobres que não têm R$ 120 por mês e têm direito a esses recursos financiados pela CPMF. São sobretudo os Estados mais pobres, Piauí, Pará, Tocantins e Maranhão” – Eduardo Suplicy (PT-SP)

"Eu fico com o meu povo, a favor da CPMF e da DRU" - Delcídio Amaral (PT-MS)

"Nós só temos 45 votos para aprovar a emenda que prorroga a CPMF. Perdemos essa. Vocês (da oposição) poderiam pelo menos aprovar a DRU - Romero Jucá (PMDB-RR)

"São uns irresponsáveis (os oposicionistas). Vão privar os Estados e municípios de recursos indispensáveis para a Saúde" - Aloizio Mercadante (PT-SP)

“Vamos ganhar, mas está uma pressão horrorosa...” - Arthur Virgílio, com um interlocutor ao telefone.

“É uma contribuição que penaliza os pobres. A CPMF é regressiva e insidiosa. Não vejo outro caminho a não ser rejeitar. Depois, podemos pensar num verdadeiro ajuste fiscal" - Marco Maciel (DEM-PE)

“Se nós não prorrogarmos a CPMF, este país continuará crescendo e distribuindo renda, pois o presidente Lula não mudará sua política. Mas, talvez, o ritmo não seja este que tanto está animando a população - Ideli Salvatti (PT-SC)

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