quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Arthur Virgílio endureceu para evitar adesismo tucano

Em O ESTADO DE S.PAULO:


Líder ameaçou deixar posto se PSDB desse votos que faltavam


Foi sob grande tensão que a bancada do PSDB decidiu firmar posição contra a proposta de prorrogação da CPMF, numa reunião na noite de terça-feira, no Senado. Para rechaçar a idéia de apoio ao governo, o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) chegou a anunciar que deixaria a liderança do partido, caso essa decisão fosse tomada. Segundo ele, o PSDB sairia desmoralizado politicamente diante de seus eleitores, se desse ao governo os votos que não conseguia sequer entre os seus aliados.
A reunião tucana foi organizada às pressas, depois que os adversários da prorrogação da CPMF foram surpreendidos pelo movimento de senadores do partido dispostos a aceitar um acordo com o governo, se houvesse o repasse de 100% de sua arrecadação para a saúde. Estavam nessa posição Eduardo Azeredo (MG), Lúcia Vânia (GO) e Marconi Perillo (GO).
A reunião foi tão de emergência que até senadores que estavam em suas casas dormindo, como Papaléo Paes (PSDB-AP), foram chamados às pressas de volta ao Senado. Além da ameaça de Virgílio, a bancada também viu Álvaro Dias (PR) dizer que deixaria o partido se a adesão fosse concretizada.

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