quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

Silêncio de ex-ministro de Bolsonaro é um berro. É um grito retumbante.

Torres e Bolsonaro: farinhas do mesmo saco que estão estão no mesmo saco de suspeitas

O silêncio de Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do governador bolsonarista do DF, Ibaneis Rocha - no momento afastado de suas funções por 90 dias -, e ex-ministro da Justiça do governo nefasto de Jair Bolsonaro, é um silêncio que berra e grita de forma retumbante. É um berro e um grito que ressoam na vasta terra plana bolsonarista.
Torres teve sua prisão ordenada pelo Supremo após os atos terroristas de 8 de janeiro. Nem bem sua prisão foi anunciada, descobriu-se na casa dele, em Brasília, a minuta de um decreto que não chegou a ser assinado por Bolsonaro, mas previa a implantação do estado de defesa no TSE. Objetivo: tentar reverter, inconstitucionalmente, a derrota que o então presidente sofrera nas urnas, em 30 de outubro.
Na manhã desta quarta-feira (18), Torres preferiu manter-se em silêncio, durante depoimento à Polícia Federal. Uma equipe da corporação deslocou-se especialmente até onde ele está preso, no 4º Batalhão da Polícia Militar do DF, mas o ex-ministro disse que não tinha declarações a dar aos investigadores.
É um direito dele manter-se em silêncio?
É um direito dele, previsto constitucionalmente e amparado, entre outros princípios, num que é basilar, primordial em qualque Estado Democrático de Direito: o princípio da presunção de inocência, segundo o qual ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. Como é apenas investigado, em estágio ainda muito inicial das investigações, Torres, repita-se, tem todo o direito de nada falar.
Mas é inegável, é absolutamente indesmentível, porque lógico, o seguinte: se o ex-ministro tivesse argumentos fartos, robustos, contundentes e verazes para esclarecer acusações que se lhe imputam - entre elas sobre o contexto em que foi encontrada a tal minuta do decreto do golpe -, é evidente que teria falado. E teria falado, como se diz, pelos cotovelos.
Como preferiu não fazê-lo, presume-se que não encontrou - pelo menos ainda não - elementos substanciais que demonstrem não ter ele participado, por ação ou omissão, dos atos terroristas de 8 de janeiro - tanto em suas fases antecedentes como durante a sua consecução.

5 comentários:

Anônimo disse...

O silêncio dele só perde para os comentaristas desse blog, que se chegar a três é muito, e ainda por cima são censurados, devia mudar o nome para espaço fechado em vez de aberto.

Nova palavra disse...

- ODIOTA (idiota que odeia), adjetivo e substantivo de dois gêneros - Diz-se de pessoa carente e covarde que odeia o que ignora; Comportamento social onde o contraditório inexiste; postura comum aos idiotas radicais.

Anônimo disse...

Atitudes de COVARDES, Lula fugiu? NÃO!!Lula foi investigado??Foi até a alma...Acharam algum roubo do Lula? NÃO!! Sérgio Moro LADRÃO o condenou, mesmo assim...Lula foi preso? FOI e nenhum COMUNISTA quebrou nada mto menos destruíram patrimônio público...Covarde igual o Mito, FUGIU com medo de ser preso e pagar pelos inúmeros crimes contra os brasileiros, e ainda rem otário defendendo...Bozo na #CADEIA já

AHT disse...

A HISTÓRIA SE REPETE, NÃO ESQUEÇAMOS DO QUE RECENTEMENTE PASSAMOS *

* Nota: Em 26/05/2020 postei e o Blogger moderou e publicou esse meu comentário, aqui: http://blogdoespacoaberto.blogspot.com/2020/05/por-que-jornalistas-ou-melhor-por-que-o.html

Hoje, 19/01/2023, repriso:


Bolsonaro, a cada dia que passa, segue escancarando suas reais intenções: ser o grande comandante de um regime ditatorial, como a única e grandiosa solução para a resolução de todos os problemas passados, presentes e futuros do Brasil e, quiçá, do Mundo.

E tem seguidores que já entraram e outros entrarão nessa onda de idolatrar aquele que promete um futuro glorioso e farto. Assim o Mussolini começou na Itália, o Hitler na Alemanha, Mao Tsé-Tung na China e, mais recentemente, o Chávez na Venezuela, além de outros em outras nações.

Ditadura é Ditadura, não importa se é de esquerda ou de direita, os métodos são os mesmos e os oprimidos são os mesmos, o povo. Os privilegiados são aqueles que servem de corpo e alma ao regime e sua cúpula. Por mais que se saiba disso tudo, sempre existirão os radicais que clamam por ditadura.

O ditador em potencial ao contar com o apoio de radicais desejosos por ditadura, também sabe que poderá contar com a grande maioria de bons cidadãos - calados, bundas no sofá e braços cruzados – e, com a certeza absoluta que esses seguirão aceitando bovinamente o passo a passo até a implantação de seu tão almejado regime ditatorial.

Quando os bons cidadãos – calados, bundas no sofá e braços cruzados - perceberem a nova e terrível realidade, tudo já estará consumado: todos sob botas ditatoriais.

A História se repete e os bons e acomodados cidadãos se recusam a aprender a lição e a evitar o pior.


AHT
26/05/2020

Anônimo disse...

Então aquele quebra-quebra ou seria terrorismo?, que aconteceram em 2013 e 2017 praticados por comunistas nunca existiram, foi tudo ilusão, tá bom, me engana que eu gosto hipócrita.